A Direção eleita está disposta a tomar medidas para combater a irredutibilidade da Caixa Geral de Depósitos em não consentir acesso às contas bancárias
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Duarte Anastácio, presidente do Leixões, e Manuel Dias, presidente da Assembleia Geral, manifestaram a indignação pela insistente posição da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em não deixar os responsáveis acederem às contas do clube e em conferência de Imprensa, esta quarta-feira de manhã, anunciaram possíveis medidas.
"Uma das hipóteses é promover uma auditoria independente. A Direção anterior não nos deixou os acessos online às contas, nem cartões e qualquer outra forma de acedermos às contas", disse Duarte Anastácio.
Manuel Dias, por sua vez, avisa que a "CGD tem dez dias, no máximo, para nos facultar o acesso às contas, caso contrário, a situação será revolvida pelas vias judiciais".
A CGD inviabilizara o acesso às contas bancárias do Leixões, "porque não estavam cumpridos os requisitos estatutários para a realização de uma Assembleia Geral do Clube, referindo expressamente que havia violação do disposto no Parágrafo 2 do artigo 49 dos Estatutos do Leixões SC", lê-se num dos pontos do comunicado apresentado hoje. Entretanto, houve eleições e formados os órgãos sociais, conforme era exigido, por isso, os responsáveis leixonenses não entendem a posição da CGD. "Não entendemos o porquê desta tentativa da Caixa Geral Depósitos de impedir que os legítimos e legais representantes do Leixões SC possam aceder a uma conta bancária do Clube. Não sabemos qual o montante depositado nessa conta. Não sabemos se, por tal montante ser elevado, o que se pretende é estrangular financeiramente o Clube. Não sabemos se o que se pretende é impedir o conhecimento, por parte da Direção do Leixões SC, dos movimentos que no passado foram feitos nessa conta bancária, nem quem possa ter interesse, nem que interesse, em tal eventual ocultação", refere a nota de imprensa.
