Diogo Pinto não esquece final da Taça de Portugal: "É o ponto alto da minha carreira"
Guarda-redes do Sporting foi chamado à titularidade devido às lesões de Adán e Franco Israel. Apesar da derrota com o FC Porto, diz ser “a melhor recordação” de um “mês de maio inesquecível”
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Agora na equipa B do Sporting, Diogo Pinto não esquece o último mês de maio de 2024, quando teve oportunidade de fazer a estreia pelo clube, sagrando-se campeão e atuando como titular na final da Taça de Portugal com o FC Porto (vitória dos dragões por 2-1), após as partidas com Estoril e Chaves. “É a melhor recordação que tenho até agora do futebol. São erros que acontecem e mesmo com os erros dá sempre para aprender alguma coisa. Foi meu o ponto alto da minha curta carreira”, sublinhou em entrevista ao Canal 11, destacando o papel de Rúben Amorim: “É um treinador incrível. Já foi jogador e compreende muito bem o lado pessoal e emocional dos jogadores. Ajudou-me muito.”
O jovem guardião, recordou ainda o momento em que soube que ia ter a oportunidade de estrear-se. “Íamos ter um jantar de equipa para ver o jogo do Benfica com o Famalicão. Quando estava a caminho soube que o Franco [Israel] tinha sido operado e que seria impossível jogar os próximos jogos. Fui eu que assumi [a baliza]. Esse mês de maio é inesquecível, foi tudo muito rápido e com muitas emoções”, contou, assumindo o desejo de voltar à baliza do Sporting. “Sei que é difícil porque tenho colegas com muita qualidade”, referiu, admitindo que “ jogar na equipa A é o sonho de qualquer miúdo da formação”.
Ainda sobre a equipa principal, com a qual está “agora mais à vontade”, depois de um início em que “ficava um bocado nervoso” quando era chamado, aponta Gyokeres como o mais difícil de travar. “É um monstro de competição, faz sempre tudo para ser o melhor. É por isso que é das peças mais fundamentais da nossa equipa”, assinalou.
Sobre os objetivos da equipa B, que se apurou para a fase de subida, atirou: “A manutenção está garantida, mas é claro que todos temos sonhos e objetivos. Um dos objetivos, claramente, é ficar o mais acima possível na tabela. Só vamos conseguir se formos jogo a jogo, não podemos pensar muito à frente. Há muitos investidores. Vamos fazer o nosso trabalho jogo a jogo e no fim logo se vê.”
E sobre João Pereira, que após ter sido chamado a suceder a Rúben Amorim, voltou à equipa B, referiu: “Lidámos bem com o regresso do míster João Pereira, é muito competitivo e quer isso dos seus jogadores.”