O Valência esteve perto de contratar o central em janeiro e o interesse mantém-se, mas a concorrência é grande.
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Diogo Leite pode ser uma peça importante no reequilíbrio das contas da SAD do FC Porto. O jovem central, formado no clube, tem muito mercado e deve sair no defeso de verão, permitindo o encaixe de mais-valias fundamentais para o clube. O Valência surgiu como estando de olho no vencedor da Youth League da época passada - O JOGO já deu contra ontem da notícia que fez manchete no "SuperDeporte" -, mas a verdade é que o interesse não é de agora.
De acordo com informações que recolhemos, o emblema culé esteve muito perto de fechar a contratação de Diogo Leite no mercado de janeiro. As conversações estavam adiantadas, existia um princípio de acordo entre todas as partes e o negócio só não se concluiu porque estava pendente de um outro, do lado dos espanhóis, que também caiu por terra.
Por outras palavras, o Valência fecharia a transferência do defesa portista depois da saída de um dos seus centrais [Garay, Mangala, Diakhaby e Gabriel Paulista], o que acabou por não acontecer. Os valores não são conhecidos, mas seriam abaixo da cláusula de rescisão, que é de 40 milhões de euros.
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Diogo Leite, contudo, continua na agenda do Valência, que pretende renovar parte do setor defensivo para 2020/21. O central portista está bem referenciado junto do treinador Albert Celades, que há muito segue o internacional Sub-21 português. Aliás, o técnico trabalhou nas seleções jovens espanholas e conhece perfeitamente vários jogadores desta geração. O principal problema neste momento é a indefinição que existe no futebol devido à pandemia e que terá, inevitavelmente, consequências no poderio financeiro que os clubes vão ter para abordar o mercado de transferências. Em todo o caso, o Valência não está sozinho na corrida. Southampton, Feyenoord, Sevilha, Besiktas, Ajax, Bordéus e Borússia de Moenchengladbach enviaram, no ano passado, propostas pelo central, mas Sérgio Conceição nunca se mostrou disponível para o perder.