Diogo Gonçalves fala do regresso ao Benfica depois da boa temporada no Famalicão. Recorda os primeiros anos, refere a desilusão em 2017/18 e fala ainda de ídolos
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Sobre a época 2017/18 no Benfica: "A nível futebolístico não correu tão bem, não joguei o que queria jogar, não evolui o que queria. Foi uma época de aprendizagem a nível pessoal, mentalmente tornou-me mais forte e fez-me crescer. Crescemos é nas adversidades e esse ano foi adverso. Não joguei muito, treinei sempre no limite mesmo não sendo opção e estar sempre preparado para ajudar quando fosse chamado."
A estreia no Benfica: "Vestir a camisola principal é diferente, é mais pesada. Foi um orgulho imenso jogar na Luz com a camisola. Gravei uma tatuagem com a data desse jogo, contra o Braga. Foi uma sensação incrível, vou lembrar sempre esse momento. Era um sonho e um objetivo de chegar à equipa principal. Ao regressar e renovar o orgulho ainda é maior, estou muito contente."
A primeira vez no balneário: "Recordo que entrei e vi aqueles craques todos da televisão. Convvier com eles é um orgulho enorme Crescemos com eles no Seixal, mas só os vemos passar. Já tinha estado com alguns, joguei com Luisão, Jardel e agora isso tornou tudo mais fácil. Pensamos que são pessoas que não falam mas sãomuito abertos, tratam-nos bem no balneário e isso é muito bom."
Um craque especial: "Dos primeiros que acompanhei mais e que me dava um friozinho na barriga era o Aimar. Quando chegou era o jogador para quem olhávamos com mais respeito e admiração. Tal como Cardozo, Saviola..."
Objetivo: "Conquistar a liga portuguesa é um dos grandes sonhos, poder levantar a Taça e ir ao Marquês com os adeptos.
Ser futebolista e do Benfica: "Foi deste muito novo, praticamente desde que nasci. Acompanhava o meu pai que jogava nas divisões inferiores e isso foi um incentivo para mim. Sou sócio do Benfica há muitos anos, até brinco a dizer que estou quase a receber a Águia de Prata. Quando tinha quatro ou cinco anos fui ver com o meu pai uma equipa de juniores do Benfica e virei-me para ele e disse que um dia ia vestir essa camisola."
A escolha: "O 7 sempre foi o meu número preferido, também pelo Cristiano Ronaldo. O 84 foi uma pessoa do Benfica que o escolheu e ficou; já o 17, foi porque já não havia o 7. Ídolo? Ronaldo
Bom aluno: "Sempre fui um aluno exemplar. Sempre gostei de matemática e números. Sempre conciliei as duas coisas."Muito focado, sempre foi isto que quis. O segredo é manter o foco e trabalhar todos os dias. Os conselhos que levo mais à letra são os do meu pai, quer que faça sempre mais e melhor. "
Alcunha: "Digimon dada por Cafú aos 14 anos, na formação."
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