Diogo Cunha, da equipa que subiu à I Liga em 2015/16, não tem dúvidas que os flavienses estão no caminho certo para repetir o feito. Vítor Oliveira, o treinador que subiu o Chaves há seis anos, é recordado com saudade pelo agora jogador do Valadares. "Era amigo dos jogadores e uma presença muito forte", conta a O JOGO.
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Seis anos depois de ter concretizado a subida à I Liga, o Chaves volta a estar perto do sonho. Um objetivo que até poderá ser atingido já este fim de semana se o Casa Pia não ganhar no sábado, em casa, ao Vilafranquense, e se no domingo os flavienses vencerem o Estrela. Em caso de igualdade pontual, têm vantagem no confronto direto.
A 8 de maio de 2016, depois do empate a um golo em Portimão, a equipa então orientada por Vítor Oliveira conseguia regressar ao escalão principal.
"O clube não estava na I Liga há 17 anos. Foi um momento muito especial, é uma cidade e uma região que vivem muito o futebol. Uma equipa de Trás-os-Montes faz muita falta à I Divisão", afirma Diogo Cunha, médio que em 2015/16 fez três golos em 38 jogos pelos flavienses.
"Era um grande objetivo que na época anterior tinha falhado na última jornada. Foi uma festa muito bonita. Lembro-me que chegámos à noite de Portimão e a bancada do estádio estava cheia para festejarem e tirarem fotografias connosco", conta o agora jogador do Valadares que, com emoção, recorda Vítor Oliveira, com quem já subira em 2013/14 no Moreirense.
"Era um treinador muito amigo dos jogadores. Não havia um jogador que não gostasse dele, era uma presença muito forte e recordo-o com muita saudade. Por onde passou deixou a sua marca e em Chaves não foi diferente. Numa época conseguiu o objetivo que toda a gente queria", acrescenta.
Diogo Cunha acredita que os transmontanos voltarão a ter motivos para festejar um feito memorável. "O Chaves tem uma excelente equipa, está no caminho certo e o treinador está a fazer um grande trabalho. O mais difícil é chegar lá acima e estando em segundo lugar, a duas jornadas do fim, têm todas as condições para se manterem por lá. Acredito que o objetivo não lhes vai fugir", remata.
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