Marchesín cede o lugar ao internacional português, desafiado a prolongar a marca pessoal de imbatibilidade no campeonato.
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Repete-se o clássico e muda o guarda-redes no FC Porto, com o regresso de Diogo Costa, por troca com Marchesín.
O internacional português calçará as luvas não apenas com o objetivo de ajudar a equipa a vencer, mas também com o aliciante de prolongar o recorde pessoal de imbatibilidade nos campeonatos profissionais: os 324 minutos começaram a contar desde o penálti convertido por Marcus Edwards pelo V. Guimarães, no final de novembro - nos últimos cinco jogos para a Liga Bwin, esse foi, aliás, o único golo sofrido pelos azuis e brancos.
Aos 22 anos e em pleno processo de afirmação no FC Porto, são estas as primeiras marcas que Diogo Costa vai construindo. De resto, numa bagagem de clássicos ainda leve está o triunfo por 2-1, frente ao Benfica, na final da Taça de Portugal de 2020. Uma estreia de exigência máxima para Diogo, que reencontra os encarnados já num patamar de evolução mais alto.
Por outro lado, inevitavelmente, o registo de Diogo Costa é também reflexo da eficiência defensiva da equipa. Se alargarmos a análise a todas as competições, só mesmo o triunfo (3-1) do Atlético de Madrid para a Liga dos Campeões impede um mês de dezembro de folha limpa, antes do último jogo de 2021. Não obstante, a partida de quinta-feira ainda pode valer um recorde na era Sérgio Conceição: seis jogos consecutivos sem sofrer golos nas provas nacionais seria uma marca inédita e que também estará em jogo frente ao Benfica. Este registo não caiu perante as várias mexidas pelas quais a defesa passou - umas forçadas, outras por opção - mas também aqui o setor tem ganho estabilidade.