ENTREVISTA, PARTE III - Jorge Fernandes fala dos sentimentos pelo FC Porto, lembra o guarda-redes e enumera outros amigos feitos para a vida no Olival
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Tempo nos dragões foi farol de muitas amizades. Contacto segue vivo com Dalot e Rúben Neves.
Que opinião tem sobre a fase que vive o FC Porto, clube onde jogou tantos anos?
—Olhar ao FC Porto é difícil, um clube que marcou a minha carreira, me fez jogador e homem, onde convivi com imensa gente. Vive um ano de mudança como qualquer outra equipa do mundo. Isso leva o seu tempo, a exigência dos adeptos obriga a que o tempo seja curto, mas são problemas e dificuldades de um processo que pretende criar um futuro risonho.
Segue o Diogo Costa da sua geração… Admirado por ainda estar no FC Porto?
—O Diogo é excecional, uma pessoa incrível, convivi com ele desde muito novo. Fazia parte do grupo da carrinha que usávamos para ir aos treinos. Tinha uma personalidade forte que o fez chegar onde está hoje. Deve ter os seus objetivos e sonhos, melhor que ninguém saberá o tempo desse salto. Agora não há dúvidas que ele está num grande clube, a fazer grandes épocas. Mesmo esta, mais atribulada, não abala a sua qualidade. Vai continuar a mostrar a qualidade que tem.
Que grandes amigos guarda do Olival?
—Da geração com que me cruzei no FC Porto destaco dois nomes que me acompanharam e com quem mantenho estreita ligação. Rúben Neves, com quem já estive na Arábia Saudita, e o Dalot. Dois grandes colegas, sendo que o vínculo que ficou nos faz falar regularmente. Acompanho o sucesso de cada um, falamos das novidades das nossas vidas. São jogadores de indiscutível alto nível.