Diogo Costa elogia outra promessa das balizas: "Futuro da Seleção está assegurado"
ENTREVISTA, PARTE III - Diogo acredita que ele e Luís Maximiano dão garantias na linha de sucessão de Rui Patrício. No que toca ao FC Porto, revela a chave para o sucesso.
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Diogo Costa tem internacionalizações em todos os os escalões da Seleção Nacional, desde os sub-15 até aos sub-21, tal como Luís Maximiano, guarda-redes do Sporting.
Ambos têm "dado uma boa resposta" e têm condições, na opinião do jogador do FC Porto, para assegurar o futuro da baliza da seleção portuguesa a longo prazo.
"Tanto eu como o Luís Maximiano estamos a ter um bom início de carreira, estamos a dar uma boa resposta às exigências que nos vão sendo colocadas. Havia pessoas que tinham dúvidas se seríamos capazes de nos afirmarmos ao mais alto nível. É evidente que ainda pode acontecer muita coisa pelo caminho, mas sinto que o futuro da Seleção está assegurado. Dou-me muito bem com o Max e sabemos que, nesta fase, resta-nos continuar a trabalhar da mesma forma e esperar para ver até onde vamos conseguir chegar", afirmou Diogo Costa, que tem menos um ano do que Luís Maximiano.
Na última convocatória da Seleção Nacional, em novembro, para o jogo com o Luxemburgo de qualificação para o Campeonato da Europa, Fernando Santos convocou Rui Patrício (32 anos), Beto (38 anos) e José Sá (27 anos).
"Não tivemos férias e isso foi a chave"
Ao contrário das principais equipas do campeonato, os jogadores do FC Porto não tiveram direito a férias durante o período de confinamento provocado pela pandemia da covid-19. Diogo Costa acredita que essa opção teve influência na "boa fase final de temporada" dos dragões e contou ainda qual foi a maior dificuldade que sentiu, ao nível do treino, durante o tempo que passou em retiro domiciliário.
"A parte mais complicada foi mesmo não ter uma baliza de futebol de onze em casa [risos]. Assim ficava bem mais difícil trabalhar determinados aspetos. Apesar disso, conseguimos manter-nos bem, sobretudo fisicamente, e isso foi importante para a fase final do campeonato. Durante o confinamento, não tivemos férias, nem folgas, e acho que isso foi a chave para a nossa boa reta final de campeonato. Fez-nos manter bem, ativos, e quando regressámos aos treinos toda a gente sentiu-se bem e a equipa teve uma boa resposta", contou.
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