Dias Ferreira é candidato à presidência do Sporting
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Dias Ferreira abordou o número de candidatos à presidência do Sporting, lembrando ter participado numa revisão de estatutos em que sugeriu a existência de uma segunda volta nas eleições do clube de Alvalade.
"Sobre os desafios da governação, quando colocamos a questão sobre o modelo do clube, a primeira coisa que se coloca é perceber o que temos agora: uma associação de direito e perceber se é compatível para um clube de futebol moderno e operacional. Temos de nos perguntar se nas assembleias gerais podem alterar esse modelo. Felizmente, parece que nesta campanha eleitoral não vai entrar a questão dos treinador e jogadores, que era o que se falava nas assembleias antigamente", atirou o candidato à presidência dos leões na convenção Sporting Talks.
"A AG aprovou os estatutos nos quais vemos uma situação que vimos em 2011: eram 6 candidatos - depois ficaram 5 - e quem venceu, tinha tudo contra ele [Godinho Lopes]. Teve 33% e a maioria era oposição ao presidente eleito. Não tinha apoio que o sustentasse. Eu fiz parte de uma revisão de estatutos e propus uma segunda volta caso acontecesse esta situação. Fui eu que a fiz e todos os representantes de todas as listas aceitaram. Chumbaram em AG. Disseram-me que o argumento foi: já é difícil arranjar pessoas que votem numa primeira volta, quanto mais para uma segunda", referiu Dias Ferreira, que também falou sobre a SAD leonina.
"Penso que um presidente do clube que tenha um presidente da SAD, não é nada mais que ter alguém para despedir um treinador, um bode expiatório", argumentou.
Por fim, Dias Ferreira lembrou que as pessoas que mostraram trabalho ao serviço do Sporting não devem ser esquecidas. "As pessoas não podem passar pelo clube, sair e depois ninguém mais lhes ligar. Todas essas pessoas devem ser aproveitadas, não podemos desperdiçar isso, romper o passado. Quando acabam as eleições, esquecem-se as pessoas válidas de outras listas, mas essas pessoas ficam esquecidas. Nós somos os responsáveis. Temos a responsabilidade de criar essa cultura: as pessoas depois de passar esse momento, devem continuar a ajudar", afirmou