Um ano depois de ver partir o jovem futebolista, o Bessa homenageou-o. A memória ainda dói.
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Quando não há palavras que cheguem ou façam completo sentido, o silêncio pode ser a melhor forma de expressão e foi essa a escolhida, ontem de manhã, para o Boavista lembrar Edu. Um ano depois da morte do futebolista, aos 20 anos vítima de um cancro diagnosticado no início da carreira no plantel principal, família, amigos, adeptos e alguns dirigentes, como Adelina Trindade Guedes e Diogo Braga, da SAD, ou o futuro presidente do clube, Vítor Murta, que dentro de dias será empossado - concorre em lista única ao ato eleitoral marcado para sexta-feira - juntaram-se diante do mural que foi pintado no Bessa quando Edu estava em plena luta com a doença.
Flores e luzes foram colocadas junto da faixa que mostrava a cara de menino feliz com a camisola axadrezada - a mesma expressão que o irmão Raúl tatuou no gémeo de uma perna, imagem literal do que ficou de Edu no Boavista: uma história com final precoce tatuada na memória de quem o conheceu.