"Di María pode continuar a ganhar títulos e vai pôr o Benfica no topo da Europa"
Salvio, ex-jogador do Benfica, realça a O JOGO o valor do extremo e acredita que pode dar muito às águias
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Treze anos depois, Ángel Di María prepara-se para regressar à Luz e com um currículo recheado de títulos. Salvio, que deixou também ele marca de águia ao peito, enaltece a transferência do internacional argentino para o Benfica e destaca o peso que o extremo, mesmo aos 35 anos, ainda tem.
Extremo argentino, que esteve oito anos na Luz, diz que Fideo "é um grande reforço" para Roger Schmidt. "É um vencedor nato e vai querer continuar a ganhar mais títulos", reforça.
"Todos conhecem as suas características e sabem o que pode dar à equipa. É um dos campeões do mundo, uma figura da Argentina e parceiro de Messi. Isso é o melhor cartão de visita de Di María e mostra bem o que pode representar para a equipa do Benfica", atira a O JOGO.
Di María está de férias à espera do sinal verde para poder assinar contrato, válido por uma época, até 2024. Este fim de semana vai estar mas homenagens a Maxi Rodríguez e Riquelme
Com oito temporadas de águia ao peito, Salvio considera que "Ángel é um grande reforço para o Benfica", realçando o percurso do atacante na época agora finda, na qual além de ajudar a Argentina a vencer o Mundial"2022 disputou ainda 40 partidas pela Juventus, marcando oito golos e somando sete assistências pela Vecchia Signora. "É um futebolista que teve uma temporada excelente, foi campeão do mundo e foi titular num dos clubes mais importantes da Europa", ressalva o agora extremo do Pumas, do México, que esteve recentemente de férias em Lisboa, tendo feito questão de visitar o Estádio da Luz.
"Teve uma temporada excelente. Foi campeão do mundo e titular num dos clubes mais importantes da Europa"
Di María tem tudo acertado com o Benfica para assinar um contrato válido por uma temporada, ou seja, até ao final de 2023/24, culminando um processo conduzido pessoalmente por Rui Costa, presidente das águias, que apostou forte no regresso do atacante, tal como o nosso jornal já havia revelado. Os obstáculos eram muitos, mas o líder benfiquista conseguiu vencer a concorrência de clubes da Arábia Saudita e dos Estados Unidos da América (para onde se transferiu Messi, para o Inter Miami), contando também com a vontade de Di María continuar na Europa. O camisola 11 da seleção do país das pampas encarou com agrado a possibilidade de voltar à Luz, onde atuou entre 2007 e 2010, saindo como campeão. E a ligação ao Benfica é um dado que, para Salvio, é também importante. "Di María conhece muito bem o clube, conhece os adeptos, assim como a liga portuguesa", defende, atirando: "Se volta ao Benfica é porque sabe que pode continuar a ganhar títulos e vai tentar conduzir o clube ao topo na Europa."
Época: campeão do mundo pela albiceleste, fez oito golos e sete assistências na Juventus
"Fideo [como é conhecido Di María] é um vencedor nato e vai querer continuar a ganhar mais títulos, como fez em cada clube que representou até agora", acrescenta ainda Salvio.
Dispensado por Lionel Scaloni, selecionador da Argentina, a exemplo de Otamendi e Messi, do último particular da albiceleste, com a Indonésia, Di María está agora de férias no seu país, à espera do sinal final para assinar o contrato com o Benfica até 2024. E para já tem a agenda neste fim-de-semana bem preenchida. Este sábado marca presença na homenagem a Maxi Rodríguez, ex-Atlético de Madrid e Liverpool e agora no Rosário Central, e no domingo a Riquelme, ex-Boca Juniors e Barcelona
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Especialista a marcar nas grandes decisões
Com 25 títulos nacionais e sete internacionais, Di María é um especialista a marcar nas grandes decisões. Chegou a mostrá-lo ainda pelo Benfica, em 2008, quando decidiu a final dos Jogos Olímpicos ao apontar o golo que valeu o triunfo por 1-0 sobre a Nigéria e a medalha de ouro para o seu país. Nos últimos dois anos, voltou a ser destaque nas conquistas da Argentina. Em 2021, foi o autor do tento da vitória, por 1-0, sobre o Brasil, na final da Copa América. Viria a repetir o protagonismo meses mais tarde, já em 2022, na Finalíssima, ou seja, a partida entre os vencedores da Copa América e do Europeu, marcando no 3-0 da albiceleste sobre a Itália. Já em dezembro do último ano faturou na final do Mundial"2022, no 3-3 da Argentina com a França - os sul-americanos ganharam nos penáltis.
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