Declarações de Ángel Di María, extremo do Benfica, em entrevista à revista argentina Gente, que o nomeou como uma das personalidades daquele país em 2024
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Como acompanha a Argentina desde a sua retirada da seleção? “Sinto o mesmo que sentiam as pessoas quando eu estava do outro lado: essa satisfação e alegria de ver a nossa equipa. Uma equipa que, depois de tantas derrotas e críticas ao longo de gerações e gerações conseguiu transformar-se de tal maneira que na atualidade desperta alegria e entusiasmo em adultos e miúdos. Há algo mais lindo?”.
Protagonizou a capa da revista Gente: “A verdade é que não me apercebo da dimensão de tudo o que fiz. O futebol é a minha vida, faz-me feliz entrar num campo, driblar, marcar golos, dar assistências e aprender. Creio que também feliz muita gente, por isso, de certa forma, deixa-me satisfeito saber que todo o reconhecimento que tenho está relacionado com o que sinto pelo futebol”.
Onze de melhores jogadores com quem coincidiu? “É impossível decidir-me com onze, já que graças a Deus tive a possibilidade de jogar com os melhores dos melhores de cada liga em casa equipa. É complicadíssimo mencionar guarda-redes, defesas, médio e o pior, avançados! Como é que monto? Joguei com todos os que via e admirava quando era pequeno: Leo [Messi], Cristiano [Ronaldo], Mbappé, Neymar, Ibrahimovic, Rooney, Van Persie, Cavani, Benzema, Bale, Kaká, Kun [Aguero], Pipa [Higuaín], Lautaro [Martínez]... não sei, de certeza que me estou a esquecer de alguém. É impossível [escolher] 11, a menos que me deixes escolher apenas avançados. Quantos disse? [14]”.
Para além da I Liga portuguesa, também jogou na LaLiga, Premier League, Ligue 1 e Serie A. Qual a melhor? “É difícil defini-lo. Cada uma tem a sua [particularidade] e desfrutei de todas. Joguei pouco em algumas e nas que joguei muito, como Espanha e França e também Portugal – onde nos meus primeiros três anos e últimos dois fiz um número grande [de jogos] e somámos quatro campeonatos... Vou dizer a espanhola porque consegui a Champions e mais cinco títulos? Ou a francesa, porque consegui 19? Não, todas têm as suas coisas e uma pessoa aprende e cresce graças a todas. Além disso, vais guardando sentimentos por cada uma”.