Declarações de Ángel Di María, extremo do Benfica, em entrevista à revista argentina Gente, que o nomeou como uma das personalidades daquele país em 2024
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O que sente sabendo que os livros de história irão incluí-lo entre os grandes futebolistas argentinos da história, ao lado de Diego Maradona e Lionel Messi? E também como um dos jogadores mais titulados da história, tendo neste momento os mesmos 35 troféus de Cristiano Ronaldo, Busquets ou Vítor Baía? “Ufff, dizes esses nomes e... Diego para mim, como para o mundo inteiro, é Deus e Leo [Messi] é o melhor jogador da história. Sem nenhuma dúvida que temos Deus e o melhor jogador da história, assim que, por isso, deve chegar para os argentinos para toda a vida. Enche-me de orgulho que, daqui a uns anos, nessas enciclopédias dos melhores jogadores da história do futebol figure o meu nome. Significa que durante a minha carreira fiz as coisas bem. Por agora ainda não me retirei, por isso seria lindo conseguir mais um par de títulos, para ficar ainda mais acima”.
Que conselhos daria a jovens, em termos de lidarem com momentos difíceis, independentemente das suas carreiras futuras? “Que jamais se deem por vencidos, que continuem sempre a sonhar e a tentar. E que se quiserem ser futebolistas, não pensem em salvar-se economicamente, mas sim desfrutar deste desporto com amigos e passar bem. Eu jamais imaginei viver do futebol até que me venderam para aqui, ao Benfica, em 2007. Aí a minha vida mudou e comecei a pensar diferente, porque agora sim, tinha escolhido que carreira seguir. Quando me dei conta de que a minha família dependia de mim, porque eu queria que me acompanhassem, compreendi que deveria levar as coisas de outra maneira e fazê-las cada vez melhor. Mas até essa idade, aos 15, 16, 17 anos, jamais”.