"Dezembro e janeiro foram difíceis, mas César Peixoto não foi o problema"

Rúben Ismael vai deixar o Moreirense após uma ligação de quatro anos ao emblema minhoto. Em final de contrato, o médio chegou a ser abordado para renovar a meio da época, mas não houve entendimento e os contactos ficaram por aí, apesar de ter sido a época em que se afirmou na equipa. “Não fiquei surpreendido. O futebol é assim mesmo”, sustentou o atleta.

Rúben Ismael ficou agradado com o seu rendimento na última temporada. “Já procurava atingir este nível há algum tempo, mas o mais importante é ser consistente no trabalho, naquilo que se controla, e dar o máximo porque o resto acontece de forma natural. Sinto que esta foi a minha melhor versão até agora, que foi o culminar da minha evolução e aprendizagem, e espero na próxima época ser capaz de estar num nível superior”.

O Moreirense conseguiu a melhor pontuação da história na I Liga em 2023/24, o que elevou as expetativas para a última temporada. “O mais importante, o objetivo principal, era a permanência, e conseguimos isso bem cedo. Mas podíamos ter somado mais pontos, obtendo uma classificação melhor, pois começámos bem o campeonato. Entre dezembro e janeiro houve uma quebra de rendimento, coisas do futebol. Felizmente, reerguemo-nos e acabámos bem o campeonato”, observou Ismael, comentando a troca de César Peixoto por Cristiano Bacci. “Os meses de dezembro e janeiro foram difíceis, mas acho que o míster César não foi o problema. Gostei muito de trabalhar com ele, ajudou-me bastante na minha evolução e acho que vai ter uma boa carreira como treinador”, frisou.

Com propostas para continuar a jogar em Portugal ou experimentar o estrangeiro, o médio é taxativo. “Não tenho preferência”, salientou. Já quanto aos sonhos que ainda acalenta, o jogador não se esconde. “Chegar a uma equipa da I Liga já foi um sonho realizado. Neste momento, o meu maior sonho é jogar na Liga dos Campeões”, apontou Rúben Ismael.