Possibilidade de o extremo fazer um último jogo pela seleção albiceleste, jogando apenas 11 minutos, é considerada uma "falta de respeito" pelo chileno Nicolás Peric
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Nicolás Peric, antigo guarda-redes chileno, não acha bonito que Ángel Di María possa vir a fazer a despedida da seleção da Argentina no jogo da fase de qualificação para o Mundial'2026 frente ao Chile, a 4 de setembro. E até desejou que o jogador do Benfica se lesione.
A verdade é que Di María anunciou que iria despedir-se da seleção na Copa América, que os argentinos venceram, nos Estados Unidos da América. No entanto, Jorgelina Cardoso, esposa do futebolista, levantou a hipótese de a despedida ser feita em casa, com os adeptos argentinos, no jogo seguinte - o tal frente ao Chile, no Estádio Monumental, em Buenos Aires -, de forma a haver uma homenagem. E em que jogaria apenas os primeiros 11 minutos, relativos ao número utilizado por Fideo.
Embora nada disto seja confirmado, no Chile já se ouvem vozes discordantes. Em declarações no programa "Marca Pessoal", da rádio chilena La Metro FM, Nicolás Peric pediu uma resposta dura por parte dos jogadores adversários que defrontem, eventualmente, Angelito nesse jogo.
"É uma falta de respeito. Eu punha o Raul Bocón Ormeño e que lhe dê uma pancada como ele deu a Branco [entrada muito dura num jogo entre Chile e Brasil], lembram-se? Que lhe frature a tíbia e o perónio. Porque não fazem um jogo particular três dias antes para lhe fazerem a homenagem que merece? Se me dizem que começa o jogo e 11 minutos depois fazem uma substituição é porque não dão importância ao encontro. Eu próprio fraturava-o", comentou, na sexta-feira.