Desgaste de Coates vai ser examinado, mas central deve ter via aberta para o onze inicial
Uruguaio é alvo de uma gestão física minuciosa, mas na Liga é crucial: só falhou jogos por covid-19 ou castigo. Até aqui, o capitão soma 34 jogos na temporada e já falhou 11 encontros. Preservar o central tem sido uma missão diária de Amorim. Em 2020/21, por exemplo, jogou 40 dos 42 encontros do Sporting.
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Coates volta esta sexta-feira a Alcochete e o plano é o mesmo de sempre, ou seja, o Sporting quer tê-lo no onze. O defesa uruguaio tem sido colocado na equipa inicial dos verdes e brancos após cada viagem intercontinental e longe vai o tempo em que queixas no joelho direito levaram Coates a falhar compromissos pela seleção.
Confiando que Coates sabe, como ninguém, ler o seu corpo e avaliar a sua condição física, a situação do capitão não gera preocupação, mesmo tendo ele jogado os 90 minutos contra o Chile na madrugada de quarta-feira, o seu primeiro jogo pelo Uruguai em 2022.
Como é hábito, será feita uma avaliação do seu estado físico à chegada, mas o defesa deverá treinar normalmente e aponta ao onze frente ao Paços de Ferreira, no domingo, apesar dos poucos preparos coletivos até ao embate com os castores em Alvalade.
Até aqui, Coates só falhou três jogos na Liga Bwin, dois deles por castigo. A exceção aconteceu com o Benfica, jogo que a equipa venceu, quando contraiu covid-19.
O capitão soma 34 jogos na temporada, falhando 11 encontros nos leões. Rúben Amorim tem gerido fisicamente o central que nas últimas quatro temporadas nunca se ficou abaixo dos 40 encontros por época. Alinhando nos restantes compromissos, Coates vai superar esses mesmos 40 jogos de 2020/21 e de 2019/20, mas nessas temporadas o Sporting realizou 42 e 48 encontros: este ano a gestão tem sido mais rigorosa e o central foi poupado ao longo do ano, particularmente nas Taças.
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Também o esquema de três centrais tem potenciado as exibições do central goleador (cinco tentos na época), que, como o treinador já referiu, assim não tem de "andar a dobrar os laterais". Mesmo em desvantagem numérica, Amorim privilegiou ter sempre Coates mais resguardado numa defesa a cinco.
Com menos acelerações, o uruguaio está melhor fisicamente desde que Amorim é o treinador, não se notam perdas de velocidade aos 31 anos e a experiência tem sido um posto para comandar a defesa. O menor desgaste não se vê só em jogo, porque também em treino a atenção ao posicionamento e a correção individual têm sido os focos maiores do treinador para o uruguaio, dispensando-o de algumas correrias desnecessárias.