
A investigação do IPAM - The Marketing School revela que 6,9 milhões de euros resultam de consumos realizados em casa durante o desafio e 2,3 em receitas diretas
O encontro entre Benfica e Sporting vai gerar um impacto de 14,5 milhões de euros na economia nacional. De acordo com um estudo do IPAM - The Marketing School este é o valor de receitas que o dérbi vai gerar, entre gastos com restauração, viagens, receitas de bilheteira, publicidade, segurança, merchandising e direitos televisivos, com especial destaque para os proveitos provenientes dos consumos realizados pelos telespectadores no conforto das suas casas durante a partida. Os cerca de quatro milhões previstos para acompanharem o desafio de domingo pelo sofá vão gastar 6,9 milhões de euros, entre snacks ou bebidas.
O estudo, coordenado pelo professor Daniel Sá, revela ainda que 2,3 milhões de euros serão gerados através de receitas diretas, ou seja, com proveitos relacionados com a organização da partida; entre receitas de bilheteira (um milhão de euros, face à previsão de 65 mil pessoas nas bancadas), direitos televisivos (800 mil euros) e os gastos com restauração no interior do estádio (300 mil euros). O facto de o jogo não ser transmitido em canal aberto vai obrigar também muitas pessoas a saírem dos seus lares, assistindo assim à partida em bares, cafés ou restaurantes, vai gerar, no consumo em restauração, 3,9 milhões de euros.
Apesar de elevado, este valor é 5,5 milhões de euros inferior ao Benfica-FC Porto de 2009/10, que gerou 20 milhões de euros. Daniel Sá, responsável pelo estudo, explica a situação pela "realidade económica e social do país, nomeadamente o factor relacionado com o poder de compra da população". "É a isso que se deve a quebra das receitas indiretas", aponta.
