Depois do "olhar fulminante", o "sorriso jocoso": castigo deixou Sérgio Conceição incrédulo
Conceição ficou desagradado com algumas considerações que constam do acórdão do Conselho de Disciplina
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Foi com uma boa dose de incredulidade que Sérgio Conceição recebeu a notícia do castigo de 30 dias de suspensão e multa de 10 200 euros aplicados pelo Conselho de Disciplina (CD) da FPF, resultante do "bate-boca" com Vasco Matos, então adjunto do Casa Pia também suspenso por um mês, no jogo que opôs os gansos e o FC Porto no Estádio do Dragão, na segunda volta da I Liga 2022/23.
De acordo com informações recolhidas por O JOGO, o treinador dos azuis e brancos estranhou o "timing" da decisão do órgão disciplinar, quando faltam menos de duas semanas para a Supertaça, ainda mais numa altura em que o TAD aceitou a providência cautelar que permite que David Neres esteja disponível para o clássico de 9 de agosto.
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Conceição considera, também, que parte da acusação baseou-se no ato de "sorrir jocosamente", expressão utilizada sete vezes no acórdão do CD. "Um caso que faz lembrar outro episódio que envolveu o técnico portista, quando Nuno Almeida o expulsou em Paços de Ferreira por, alegadamente, ter lançado um "olhar fulminante" ao árbitro. Em relação ao desaguisado com Vasco Matos, Conceição entende ter sido provocado continuamente pelo elemento casapiano.
Como O JOGO adiantou, o FC Porto vai recorrer para o TAD, juntando uma providência cautelar com o intuito de poder contar com o treinador no banco na Supertaça.
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