Mantendo-se Sequeira de baixa, Francisco Moura espreita a titularidade frente ao Moitense, para a Taça, e<br/> ainda na visita ao Ludogorets.
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Francisco Moura deverá exibir-se por inteiro amanhã, domingo, na visita do Braga ao Moitense.
A indisponibilidade do defesa-esquerdo Sequeira, que continua a recuperar de uma lesão na grade costal, é já uma certeza para o técnico Carlos Carvalhal e abre espaço à entrada de Moura, que já não alinha a titular desde 8 novembro de 2020, frente ao Benfica, num jogo em que o Braga levou a melhor no Estádio da Luz (2-3), muito à custa de dois golos apontados pelo número 74.
Sem sequelas da grave lesão sofrida no joelho esquerdo há quase um ano, num treino, o lateral tem dado boas indicações nos últimos quatro jogos, sempre como suplente utilizado, e a terceira eliminatória da Taça de Portugal até poderá catapultá-lo para a titularidade no jogo da próxima quinta-feira, frente ao Ludogorets, em Razgrad (Bulgária), a contar para a terceira ronda do grupo F da Liga Europa.
A partida com o Boavista, da última jornada do campeonato, já tinha sido, aliás, esclarecedora em relação à forte possibilidade de Francisco Moura alinhar de início numa próxima oportunidade. Mal se percebeu que Sequeira teria de sair por razões físicas, já na segunda parte, foi o jovem lateral a avançar para o terreno de jogo e, mais uma vez, Carlos Carvalhal percebeu que pode contar com ele para mais uma época longa e desgastante, com o calendário recheado de compromissos, a exemplo da anterior. A energia e talento de Moura têm marcado as segundas partes dos últimos jogos dos bracarenses e, por isso, a deslocação à Bulgária, como titular ou não, nem será uma novidade em andanças europeias nesta temporada. É que já entrou em cena na receção aos dinamarqueses do Midtjylland e até foi um dos jogadores-chave na reviravolta operada pelo Braga na segunda parte (3-1), com golos de Galeno (dois) e Ricardo Horta, depois de Evander ter silenciado a Pedreira, de penálti (19").
Francisco Moura encheu-se de brios e esteve muito perto de assinar um golo monumental, num estupendo disparo à entrada da área, a concluir uma série de toques na bola sem esta tocar na relva.