"Deixou-me quase paraplégico num gesto brusco e agressivo"

"No autocarro contraí uma contratura", começa por lembrar Delfim a O JOGO, reportando-se ao episódio que quase pôs fim à sua carreira, às mãos do osteopata Jacques Bailly: "Deixou-me quase paraplégico num gesto brusco e agressivo, bastante agressivo. Lesionou-me gravemente e cortou-me a margem de progressão aos 25 anos. Não me magoei no autocarro."

Delfim, antigo jogador de Boavista, Sporting, Marselha, entre outros, passou então três anos em operações. "Operei-me primeiro em Marselha, à revelia do clube. Depois, fiz o pós-operatório em Lisboa, de onze meses, com António Gaspar", lembra antes de recordar: "Durante dois anos, não pude pegar nos meus filhos ao colo." Agora, decorre o processo ao Marselha: "Houve gestão danosa, foi uma manipulação violenta da coluna. Deixei de jogar durante três anos, de me valorizar. E, durante 16 meses, o Marselha não me pagou."

Pode ler a entrevista completa a Delfim na edição impressa e e-paper de O JOGO.