Encarnados viram a primeira oferta ser rejeitada e agora terão de esperar até ao Mundial de Clubes para avançar no negócio
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O Benfica terá de aguardar até a segunda semana de dezembro para avançar na contratação de Miguel Borja, do Atlético Nacional, que, conforme O JOGO revelou ontem, é um dos assuntos na agenda do presidente Luís Filipe Vieira na Colômbia. Os representantes do avançado colombiano querem usar o Mundial de Clubes, no Japão, para valorizá-lo ainda mais.
"Só estamos a discutir algumas situações agora porque muitas coisas têm surgido, mas a nossa ideia é definir a venda do Borja somente depois do Mundial", explicou a O JOGO Óscar Ignacio Martán, presidente do Cortuluá, clube que ainda é proprietário de 30% do passe do goleador - os outros 70% dos direitos económicos pertencem ao próprio Atlético Nacional.
Nos últimos dias, dirigentes dos dois clubes colombianos reuniram-se pelo menos duas vezes para analisar o futuro de Borja. Uma proposta dos encarnados foi posta em cima da mesa. O nosso jornal sabe que o Atlético de Madrid e um clube chinês também estão interessados no jogador.
"Uma pessoa ligada ao Benfica procurou-nos há quinze dias e acenou com uma proposta. Mas o valor foi muito, muito abaixo daquele que nós queremos", revelou.
O Benfica aceita pagar até dez milhões de euros pelo internacional colombiano, um dos grandes destaques na conquista da Taça Libertadores pelo Atlético Nacional, que, por sua vez, não aceita uma venda por menos de 15 milhões de euros - o Palmeiras, líder do campeonato brasileiro, desistiu do negócio por causa do alto valor.
Observado pelas águias desde julho, Borja, de 23 anos, tem 34 golos em 43 jogos em 2016. Participou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e agora faz parte do plantel da seleção principal da Colômbia.