Central sabe que deve melhorar as exibições para entrar nas contas de Fernando Santos para o Catar
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Gonçalo Inácio está decidido a dar tudo, nesta reta final de avaliações de Fernando Santos, para poder lutar por uma vaga no próximo Mundial.
Impossibilidade física em agosto de 2021 travou-lhe a estreia pelos AA e é um lamento que o central tenta esquecer. Instabilidade de ter de jogar à esquerda como à direita também o afeta.
Depois de Pepe ter sido dispensado, o central do Sporting acreditou que o telefone poderia tocar, no entanto, apesar de alguma frustração por não estar nas contas do selecionador para os próximos compromissos, Inácio está determinado a provar que pode acompanhar os indiscutíveis Pepe, Rúben Dias e Danilo no lote de centrais.
Na mente do jogador ficou a impossibilidade de se estrear em setembro de 2021 devido a um problema muscular na coxa esquerda. Ficou fora dos embates com a Irlanda, Catar e Azerbaijão. Voltou a ser convocado, mas foi preterido por Santos e não entrou na ficha de jogo com a Turquia, no play-off de acesso ao Mundial. O lamento por não ser ainda internacional A foi tema de conversa com os treinadores leoninos, que lhe deram confiança para uma futura chamada.
Em 2021/22, Inácio realizou 45 jogos pelo Sporting e fez cinco golos. Consolidou-se como titular após ter sido decisivo para o título em 20/21
Para já, o defesa sabe que a concorrência é duríssima e que tem andado longe da forma exibicional que exibiu no final da época de 2020/21, quando se afirmou e sendo preponderante para o título nacional, mas também na de 2021/22, em que realizou 45 jogos e marcou cinco golos. Por isso mesmo, foi, em junho, considerado o melhor defesa sub-21 da Europa e, insistentemente, associado a outros clubes. Sem que Rúben Amorim tenha atribuído culpas recentes ao central de 21 anos, ficou acertado entre os dois que há espaço para melhorar na antecipação aos lances e no controlo da profundidade.
Uma das questões principais para algumas exibições mais instáveis, como a de Braga (3-3) ou no Bessa (derrota por 2-1), prende-se com a constante mudança de posição do canhoto, que se rotinou à direita para se afirmar, mudando para o lado esquerdo com as entradas de Neto ou de St. Juste no onze, mas tendo de retomar à direita pelos problemas físicos dos dois.
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