Com indicação para ficar no plantel, médio tem convencido o treinador alemão. Sente-se mais evoluído e confiante, até no passe vertical.
Corpo do artigo
De regresso ao Benfica após duas épocas de cedência, primeiro ao Mónaco e depois ao Getafe, Florentino quer afirmar-se e mostrar que voltou para ficar. O médio chega com essa indicação e tem vindo a ganhar pontos junto de Roger Schmidt, convencendo o novo técnico encarnado com os seus atributos.
Enquanto Enzo Fernández não integra o plantel, o jogador tenta forçar a sua posição nas contas do técnico, que se informou sobre as suas qualidades. Cuidou-se nas férias e fez trabalho físico extra.
O treinador alemão informou-se detalhadamente dos jogadores que iria ter às suas ordens, entre eles, segundo apurou O JOGO, o jovem centrocampista, mesmo estando cedido, e para já tem ficado agradado com a resposta do atleta, que decidiu fazer regressar ao plantel.
Quer no treino no Estádio da Luz aberto aos adeptos quer no particular com o Reading, Florentino foi aposta de Schmidt ao lado de Weigl e atrás de João Mário, aquele que é para já o miolo mais forte das águias. E enquanto Enzo Fernández não integra os trabalhos às ordens do técnico alemão, o internacional sub-21 procura forçar um lugar entre os principais planos de Schmidt.
O trabalho extra nas férias está a render frutos e além do treinador benfiquista até Paul Ince, antiga referência inglesa na posição e técnico do Reading, ficou impressionado, admitindo que se pudesse escolher um reforço entre as opções encarnadas optaria por Florentino.
No final do encontro com o Reading, Paul Ince, técnico do clube inglês, destacou Florentino, assumindo que escolheria o atleta para o seu plantel.
Campeão pelo Benfica na época de estreia pela equipa principal, em 2018/19, tendo sido lançado por Bruno Lage, Florentino acabou por não se afirmar de águia ao peito. Agora, o futebolista quer agarrar a segunda oportunidade.
Ciente do desafio que enfrenta, o centrocampista aplicou-se a fundo. Cuidou-se nas férias e fez trabalho físico extra. Com mais peso e mais forte fisicamente do que quando deixou a Luz, Florentino, à beira dos 23 anos, acredita que os dois anos em França e Espanha foram importantes para a sua aprendizagem e para ganhar experiência e sente-se mais evoluído, até taticamente, e mais confiante no passe vertical, capítulo no qual lhe têm sido apontadas lacunas e que tem vindo a tentar aperfeiçoar.