Treinador luso-moçambicano expressou a O JOGO a sua admiração por Jorge Nuno Pinto da Costa
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Daúto Faquirá defrontou o FC Porto em variadas ocasiões enquanto treinador na I Liga e revela a O JOGO a alta estima que nutria por Jorge Nuno Pinto da Costa.
“Foi o maior presidente de um clube que o futebol mundial conheceu. Figura polémica, inteligente, fazia da ironia a sua principal arma. Intransigente na defesa dos interesses do seu clube, podemos afirmar com toda a certeza que Pinto da Costa transformou o FC Porto numa marca de alcance universal. Recordo-me bem dele na televisão a recitar o ‘Cântico Negro’ de José Régio: ‘Não, não vou por aí! Só vou por onde me levam meus próprios passos…’. Assim era Pinto da Costa. Alguém que se guiava pelas suas próprias convicções, alguém que se desalinhou do rebanho. Paz à sua alma”, lamentou.
Depois de vários anos no Sintrense e no Odivelas, Daúto Faquirá passou pelos bancos do Barreirense e do Estoril até se estrear na I Liga pelo Estrela da Amadora em 2006/07. Viria a orientar posteriormente o Vitória de Setúbal e o Olhanense também no principal escalão, rumando depois a Angola para assumir o 1º de Agosto, antes de voltar a Portugal para treinar o Covilhã e depois o Torreense. Na atual temporada passou de forma breve pelo Ferroviário da Beira, do país que o viu nascer (Moçambique).