"Com os mesmos cuidados da I Liga, a II Liga poderia ser retomada", considerou o treinador.
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O treinador do Covilhã, Daúto Faquirá, gostava de continuar no clube da II Liga, mas, com contrato até ao final da época, ainda não sabe qual vai ser o seu futuro.
O técnico sucedeu a Ricardo Soares no comando técnico dos leões da serra a 26 de dezembro de 2019, e tem vínculo até junho, mas ainda não conversou com o presidente serrano sobre o futuro.
"Gostava de continuar, de fazer um trabalho completo no Covilhã, de criar uma equipa à minha imagem", disse esta quinta-feira o treinador, em declarações à agência Lusa.
Daúto Faquirá combinou falar com José Mendes sobre o seu futuro quando fosse tomada uma decisão sobre a II Liga, que não vai ser retomada, devido à pandemia provocada pela covid-19, e conta dentro de dias conversar com o presidente do Covilhã.
"Ainda há outras coisas para resolver, para nos sentarmos e vermos o que é melhor para o clube. O que agendámos foi que depois de se decidir esta questão de a II Liga ser ou não retomada, iríamos conversar. Portanto, iremos ter essa conversa nos próximos dias", adiantou o treinador serrano.
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Embora acentue que para o Covilhã, "em termos desportivos, as coisas estivessem praticamente resolvidas", Daúto Faquirá preferia que as decisões fossem tomadas "dentro de campo".
Em onze partidas no banco serrano, Daúto Faquirá somou três vitórias, três empates, cinco derrotas e estava há cinco jogos sem vencer quando o campeonato foi suspenso, mas acredita que o Covilhã teria condições de ir além do 11.º lugar.
"Nós tínhamos a ambição de fazer melhor, queríamos alcançar uma classificação melhor do que a que fizemos", realça.
Embora "perceba", "por motivos de saúde", que se tenha terminado a II Liga quando ainda faltavam disputar dez jornadas, lamenta ter havido "dois pesos e duas medidas em relação aos campeonatos profissionais".
"Com os mesmos cuidados da I Liga, a II Liga poderia ser retomada", considerou o treinador.