Jorge Jesus garante que o plantel do Benfica não trabalha com receio da covid-19 e explica o procedimento.
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Darwin e Weigl infetados: "Temos de saber viver com a covid-19 em todas as profissões, claro que a bolha onde os jogadores estão a trabalhar normalmente é controlada de três em três dias e mesmo assim surgem casos, apesar de o Darwin ter regressado a Portugal já com covid, como vários jogadores da seleção do Uruguai. O Julian foi aqui no nosso meio, quer dizer, pode ter sido fora, nós não sabemos, mas as equipas de futebol têm trabalhadores como todos".
Procedimento: "O futebol é um exemplo para todas as profissões do mundo, não tenham dúvida. São privilegiados porque fazem testes de três em três dias, constantemente analisados. O caso do Weigl foi detetado, pronto, saiu fora. Os outros continuam. Enquanto não há vacina, temos de trabalhar em cima da covid. Não é preciso ter uma ciência muito conhecedora da covid. É preciso ciência para o curar, agora para lidar com ele... Primeiro tem que se testar. Tenho quase a certeza que vocês [jornalistas] não são testados, a vossa empresa não vos testa. Vocês não sabem se são assintomáticos ou não são. Os jogadores de futebol sabem, são testados de três em três dias. O primeiro passo é testar toda a gente. Ele está aí em força, não sabemos onde está e de onde vem... Não temos receio nenhum, eu e todos os outros já fomos testados três vezes esta semana. Imaginem quem não é testado, o que pode contaminar... Pode surgir um caso novo, mas esse é logo isolado, era assim que se devia fazer em todas as empresas, mas não há poder para isso".