Declarações de Darwin Núñez, avançado uruguaio do Benfica, de 22 anos, em entrevista concedida à UEFA. De recordar que as "águias" defrontam esta quarta-feira o Ajax, em jogo da primeira mão dos "oitavos" da Champions (20h00).
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Chegada à Europa: "Quando surgiu o interesse do Almería, encontrei-me com o presidente do Peñarol e expliquei-lhe que era a minha oportunidade. Ele compreendeu e deixou-me sair. Eu ainda quis jogar um último jogo, que era contra o River Plate, mas o treinador disse-me que não, porque estava de saída. Percebi, mas fiz questão de ir ver o jogo para apoiar os meus companheiros antes de partir. Em dois ou três dias, juntei os meus pertences e foi uma felicidade extrema poder ver a minha mãe com o sorriso que tinha naquele momento. E lá fui para Almería, onde tudo correu bem. Joguei a segunda metade da época, marquei 13 golos e logo a seguir veio a transferência para o Benfica. Em menos de um ano, um ano e meio, tudo aconteceu. Lembro-me ainda de que quando estava no voo para cá, o meu agente ligou-me a dizer que eu tinha de voltar para jogar pela seleção. Era o círculo completo. Queria muito jogar pela minha seleção e estar com o Suárez, o Cavani e os meus ídolos uruguaios. A partir dali, tudo foi felicidade..."
Está a evoluir ainda mais o nível de jogo no Benfica? "Sim, mas a verdade é que ainda sou muito jovem. Tenho muito para aprender e tenho de continuar a ganhar experiência. Acho que vou aprendendo pouco a pouco, com o tempo, dentro e fora de campo. Ser profissional, descansar bem, comer bem. Antes não comia peixe, não gostava. E não gostava de salada, mas agora esses são pequenos detalhes que ajudam a melhorar o meu desempenho em campo. Estou muito feliz comigo mesmo, pois acordo todos os dias de manhã para vir trabalhar, para corrigir os meus erros, e acredito que o tempo também me ajudará."
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