Declarações de Daniel Sousa, treinador do arouca, na antevisão ao jogo com o V. Guimarães, agendado para as 20h15 de segunda-feira
Corpo do artigo
V. Guimarães diferente: “Espero um V. Guimarães ligeiramente diferente do que foi em Braga, onde fez um jogo competente, mas mais na expectativa, mas agora joga em casa e sabemos o peso daquele estádio. Acredito que vão querer assumir mais o jogo. É uma equipa que tem muita qualidade, sobretudo no meio-campo, que pode ter preponderância e controlo de jogo. Além disso, é uma equipa muito intensa, muito forte a sair rápida no espaço, a chegar forte no último terço, com velocidade e vários jogadores a entrar em frente à baliza. Têm muita qualidade no remate frontal, com várias situações criadas através de cruzamentos. São realmente muito perigosos. É mais um jogo difícil."
Chegada de Álvaro Pacheco: “Mais do que o treinador, é a equipa e os jogadores. Obviamente tem o cunho do treinador e a questão motivacional que ele trouxe é mais do que óbvia. No entanto, já defrontei o Vitória na época passada e tinha uma organização parecida. Aquilo que vimos em Braga foi um Vitória que, sobretudo na primeira parte, permitiu o controlo do jogo. E até pode ser um controlo defensivo. Mas refiro-me a ter mais bola e controlo ofensivo. É um Vitória intenso e já sabemos que aquele estádio tem força e empurra a equipa para níveis superiores àquilo que, por vezes, por apresentar fora. Mas sabemos quais os pontos fortes e aquilo que vamos enfrentar.”
Marcas do afastamento da Taça: “A responsabilidade é igual à que tínhamos antes do jogo em Vizela [derrota para a Taça de Portugal]. Temos de entrar com a mesma postura em todos os jogos. Sabíamos que a invencibilidade era algo praticamente impossível, mas a derrota aconteceu e a responsabilidade não aumenta, está bem definido qual é o nosso objetivo.”
Preparação: “Foi uma semana atípica, porque tivemos um jogo a meio da semana. Fizemos algumas alterações no onze, porque tínhamos a convicção que era a melhor equipa para aquele jogo e que nos podia levar à vitória. Não aconteceu, mas não tem nada a ver com o onze que entrou, mas com várias circunstâncias. Sem tirar o mérito ao Vizela, mas não são os resultados que nos fazem desviar dos nosso caminho. Mesmo com as pedras que apareçam ou não, o nosso caminho está definido e sabemos para onde queremos ir.”