Novo treinador do Boavista viu a vitória fugir na estreia já em período de descontos.
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Daniel Ramos estreou-se no comando técnico do Boavista com um empate a um golo na receção ao Portimonense, da jornada 15 do campeonato. "Não foi a estreia que desejava. Queríamos vencer e estivemos bem perto de o conseguir. Foram dois pontos perdidos, o que nos deixou um sabor amargo. O jogo teve duas partes diferentes. Na primeira, estivemos muito elétricos, a pensar pouco o que fazer com bola e a não termos a serenidade suficiente para acalmar o jogo e ligá-lo. Melhorámos defensivamente na segunda parte, passámos a ser mais tranquilos e as duas equipas não correram muitos riscos na fase de construção. Fomos mais acutilantes e pressionantes porque estávamos mais alto na perda da bola e beneficiámos disso", começou por dizer o técnico.
"Chegámos a um golo que foi mal invalidado e depois ficámos em vantagem, fomos controlando até ao final até que surge o golo do empate de bola parada que nos levou a um sentimento de perda, porque estávamos convencidos de que iríamos vencer. Houve vários momentos do jogo em que equipa foi mais agressiva e teve maior atitude proativa, capacidade de reagir à perda da bola e de pressionar mais à frente e isso foi um ganho", continuou. O Portimonense também teve um golo invalidado e Daniel Ramos respondeu às críticas de António Folha. "Em todas as jornadas há foras de jogos, por cinco ou oito centímetros. Porque é que este é polémico? Faz-me confusão. Muito mais polémico é o nosso golo anulado. É um contacto físico natural. Não sou de fazer queixinhas, se quisesse queixava-me eu", atirou.
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"O lado menos foi a pouca solidez desses momentos, porque é preciso muito mais para sermos uma equipa capaz de empreender um jogo diferente, mas isso é com tempo, trabalho e confiança. Foi pena não termos esses dois pontos perdidos, porque também davam confiança", terminou Daniel Ramos.
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