Pedro Duarte orientou Bragança no Estoril e diz que este combina muito bem com as ideias de Amorim. Vice-capitão entrou em Eindhoven para mudar a maré do jogo e assinar o golo do empate. O seu ex-treinador diz que está cada vez mais forte a finalizar e que dá sempre resposta positiva quando chamado.
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Lançado aos 52 minutos da partida de anteontem, para o lugar de Geny Catamo, Daniel Bragança fez, aos 84,’ o golo que valeu o empate 1-1 frente ao PSV, e que foi também o seu primeiro na Europa (e na Champions). Apesar da fortíssima concorrência de Morita e Hjulmand por um lugar no meio-campo, o jogador de 25 anos tem sido capaz de encontrar o seu espaço de afirmação e é difícil atribuir-lhe um estatuto de suplente. Esta época foi titular em quatro dos dez jogos dos leões e apesar de menos utilizado (485’) que o japonês (694’) e o dinamarquês (671’), destaca-se por ter três golos e três assistências, somando Morita um tento e Hjulmand um passe decisivo.
O treinador Pedro Duarte orientou Bragança no Estoril em 2019/20 - época de afirmação do médio, na II liga, antes de regressar aos leões - e reconhece que está um jogador mais completo e que tem todas as características para triunfar neste Sporting de Rúben Amorim. “Em primeiro lugar quero dizer que muito me satisfaz ver o rendimento que tem tido, não esquecendo o período difícil que ultrapassou devido a uma grave lesão [em 2022/23]”, começa por dizer-nos o técnico, sublinhando, depois, sobre o rendimento do antigo pupilo: “Fico com a sensação que é um casamento perfeito com este Sporting. Amorim tem grande preponderância no estilo de jogo ofensivo, dinâmico, com posse e alternância de corredores, o que beneficia muito a forma de jogar do Daniel. Acho ainda que o facto de ser vice-capitão o responsabiliza e sente-se confortável nessa pele. Acho que funciona como um fator extra de motivação para tentar ser ainda melhor.”