Dani, do cargo de diretor desportivo à estabilidade: "É frustrante não saber o que pode acontecer amanhã"
Declarações de Dani, antigo jogador do Sporting, no podcast "Final Cut"
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Aceitaria ser diretor desportivo do Sporting? "Pensaria seriamente nisso. Hoje em dia vou pensar seriamente em qualquer convite, apesar do amor que tenho pela televisão. Como disse o Luís Castro quando saiu do Botafogo, é importante pensar sobre essas solicitações. Mas a resposta vai depender muito da minha vida familiar, se as minhas filhas estarão preparadas para eu sair ou não. Viajar é algo que não quero agora."
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Vida de Rui Pedro Braz não daria: "Ligo-lhe e diz-me que está na China, passado 10 horas está no Brasil... Acho o Rui Pedro Braz fantástico, tem qualidades humanas e profissionais que auguram uma carreira de muito sucesso no mundo do futebol. Tem as características para aquilo. Sabe perfeitamente quando as pessoas estão a ser honestas com ele, quando merecem a atenção, quando tem de dizer sim ou não. Está preparadíssimo para o mundo do futebol."
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Sporting precisa de estabilidade: "O maior desafio do Sporting é conseguir encontrar a estabilidade que lhe permita subir dois ou três degraus para poder atacar os objetivos. É preciso estabilidade financeira, além de conseguir encontrar uma estabilidade no seio do sucesso, nos patamares de cima. Os altos e baixos são terríveis. É muito frustrante não saber o que pode acontecer amanhã com o Sporting. Gostava de poder olhar e dizer todos os dias 'vai ganhar, vai jogar bem, há confiança'. Às vezes olho para um jogo e digo que não sei se vai correr bem e esse pensamento tem de deixar de existir. O Sporting tem de dar aos seus adeptos a confiança necessária para a derrota ser anormal. Os adeptos também têm de pensar que leva algum tempo, tem de haver paciência, há que dar espaço às pessoas para fazem o seu trabalho. Mas do outro lado tem de se fazer com que o sucesso faça parte do dia a dia."