Da lista de dispensáveis à "ressurreição": negócio à vista para o Sporting

Figura de destaque do Besiktas nas jornadas disputadas após a pausa decretada pelo coronavírus, com dois golos nos últimos três jogos, Diaby pode estar prestes a completar uma volta de 180 graus em relação ao seu futuro.

Convencido pelas recentes exibições do atleta, o treinador Sergen Yalcin retirou-o da lista de candidatos a dispensáveis e está, agora, apostado em contratá-lo em definitivo. Sensível ao desejo do técnico contratado em janeiro de 2020, apontado como o grande responsável pela "ressurreição" do maliano, a Direção do clube de Istambul apressou-se a abrir negociações com o leão - e espera desfecho positivo.

De acordo com o que O JOGO apurou, a SAD verde e branca pretende recuperar os 4,5 milhões que investiu no internacional maliano em 2018, mas o Besiktas não quer ultrapassar a barreira dos 3 milhões de euros. A diferença não é significativa e está longe de ser um entrave para um futuro acordo pelo jogador, pois os leões admitem negociar por baixo. Esta postura é explicada pela possibilidade do Sporting poupar quase um milhão de euros líquidos (perto de dois brutos) relativos ao salário anual de Diaby. A vertente financeira será sempre uma prioridade neste processo e deve constituir um entrave à vontade de Rúben Amorim em observar o jogador cedido ao Besiktas, rumo a 2020/21.

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Adquirido ao Club Brugge, o internacional pelo Mali chegou a Alvalade no verão de 2018 e protagonizou um início discreto na aventura portuguesa, com José Peseiro a remetê-lo ao banco de suplentes em diversos encontros. No entanto, a chegada de Marcel Keizer mudou o panorama e o extremo passou a ser uma opção frequente para o onze, somando 44 jogos e sete golos em 2018/2019. Apesar destes números, Diaby esteve sempre longe de ser uma unanimidade junto do "tribunal" de Alvalade e a ascensão dos miúdos Jovane e Plata acabou por sentenciar o empréstimo de uma temporada ao Besiktas.