Na antevisão do jogo com o Famalicão, agendado para esta sexta-feira (21h15), Custódio explicou a quebra da equipa desde o regresso e falou sobre a pressão dos pontos perdidos nas duas últimas jornadas.
Corpo do artigo
Mensagem depois de duas derrotas: "A resposta foi passada pelos jogadores. Ninguém sente mais isto do que eles. Senti-os tristes, revoltados, mas, e mais importante, estavam firmes, com vontade de mostrar a qualidade que têm e de entrar o mais rapidamente possível em campo para ganharem. Essa foi a mensagem que ficou desta semana".
Diferenças depois do regresso: "Todos os treinadores têm falado sobre isso. Depois de três meses parados, houve uma espécie de pré-época com bastantes limitações. No entanto, há um padrão: as equipas que apostam mais na sua organização ofensiva estão a sentir mais dificuldades. Tudo o que for mais criativo, demora mais tempo a adquirir. As dificuldades das principais equipas estão aí. Nada disso justifica ou desculpa o que nos tem acontecido. Podemos e devemos fazer muito mais".
Sobre o Famalicão: "O Famalicão tem uma belíssima equipa e um grande treinador, que vai escondendo os seus objetivos, o que é normal, não precisam de o assumir. É uma equipa que está na luta pelos lugares europeus. Estrategicamente, eles abordam o jogo com uma pressão mais baixa e isso acaba por os resguardar. Com bola, têm jogadores de qualidade e são fortes nas transições. Aliás, o seu treinador assumiu, no final do último jogo, que não era aquilo que pretendia em termos de organização ofensiva. Nestes duas jornadas, fizeram seis pontos e isso torna-os numa equipa mais confiante. Vai ser um bom jogo na luta pela Europa".
Mais pressão no Braga: "Se quero que isso aconteça? Não. Se inconscientemente pode acontecer? Pode. A mensagem que lhes passei foi clara, quero uma equipa com confiança máxima e que os jogadores se divirtam em campo".
Lugar em risco? "Isto é mesmo verdade em relação ao que sinto: para mim, o Braga está acima de qualquer treinador ou jogador. A distância para o Sporting não existe e para os outros diminuiu. Quanto ao resto, não é importante. Repito: o Braga está acima de qualquer treinador ou jogador".