
Feddal está na lista de reforços do Sporting
EPA
Além da questão em torno das garantias bancárias, os dirigentes do emblema Andaluz querem uma cláusula de penalização em caso de incumprimento, como a que o Braga impôs por Rúben Amorim.
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As dificuldades públicas da SAD liderada por Frederico Varandas para honrar os compromissos assumidos, sobretudo nos negócios que levaram o técnico Rúben Amorim para Alvalade, tal como o avançado Andraz Sporar, sabe O JOGO, levaram a que os responsáveis do Bétis de Sevilha redobrassem os cuidados na formulação de um acordo com os leões por Feddal.
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Cautelosos face à confirmação de que os leões ainda não liquidaram cerca de 14 milhões de euros (M€) ao Braga, pelo atual técnico, nem uma parcela do acordo feito por Sporar com o Slovan - cujo montante global do negócio é até ver de 6 M€, mas pode atingir os 12 M€ mediante objetivos coletivos do clube -, apurou o nosso jornal que os dirigentes do Bétis solicitaram garantias bancárias das três tranches acordadas dos cerca de 3 M€ que têm de ser pagas pelo defesa-central internacional marroquino.
Mais do que isso, e porque no mundo dos negócios no futebol todas as partes procuram sempre salvaguardar-se para os eventuais incumprimentos - que são, como se sabe, recorrentes -, os dirigentes do emblema Andaluz querem igualmente colocar no acordo de transferência uma cláusula de penalização e caso de incumprimento, semelhante à que o Braga colocou por Rúben Amorim. António Salvador colocou no acordo com Frederico Varandas a obrigatoriedade do Sporting pagar 10 % de multa do valor da transferência em caso de falta de pagamento.
Ora, de momento, apurou o nosso jornal, as partes têm vindo a dialogar no sentido de chegar a um acordo, ainda que os espanhóis de mostrem intransigentes nessa premissa, até porque os tempos que vivemos, norteados pelos efeitos da pandemia covid-19, levam a que os clubes sejam cada vez menos compreensivos face a atrasos de pagamentos previamente contratualizados.
