Candidato à presidência dos encarnados discordou da decisão do clube em solicitar a suspensão imediata do processo de centralização dos direitos audiovisuais
Corpo do artigo
No dia em que o Benfica solicitou a suspensão imediata do processo de centralização dos direitos audiovisuais, Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do clube nas eleições de outubro, discordou desse pedido, vincando que “ficar de fora” deste projeto “não é opção”.
"Discordo da atitude tomada por quem gere o Sport Lisboa e Benfica. O Sport Lisboa e Benfica tem de liderar a centralização dos direitos televisivos. Sem a força incomparável das suas audiências, esse modelo perde valor; portanto, ficar de fora não é opção. O Clube tem de colocar-se na dianteira do processo, ditar o ritmo e garantir que receberá aquilo que representa a sua grandeza. Esta é a hora de agir com determinação e visão, provando, mais uma vez, a grandeza e a responsabilidade histórica que distinguem o clube”, apontou, numa nota à redação do O JOGO.
Na missiva dirigida ao presidente da Liga, o Benfica recorda a “ambição clara e legítima de reforçar a competitividade, garantir a valorização global do futebol português e promover uma maior equidade entre os clubes”, lamentando que, “passados mais de quatro anos, os pressupostos que deveriam fundamentar essa transição permanecem por cumprir”.
Segundo o Benfica, ainda na carta assinada por Rui Costa e enviada na terça-feira a Reinaldo Teixeira, “o atual processo de centralização está atrasado, em risco de falhar os objetivos e já desatualizado face ao contexto internacional”, realçando que “o impacto que o futebol tem como setor estruturante da economia portuguesa exige uma visão estratégica clara e uma gestão responsável”.