Cristiano Bacci, treinador do Boavista, fez a antevisão do jogo deste sábado, na Choupana, contra o Nacional
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Na antevisão da visita este sábado, Cristiano Bacci reconheceu que a ausência de Sebastián Pérez, por castigo, “é importante”, mas lembrou que no passado o Boavista já ganhou jogos sem o médio colombiano.
Expectativas para este jogo. O que é que terá de fazer para conseguir um resultado positivo?
“Depois do último jogo, que todos temos na cabeça, infelizmente acabou com uma derrota, mas todos temos na cabeça o que a malta fez para tentar ganhar o jogo. Então, aquela crença, aquela coisa que nos levou a fazer um jogo bonito, porque assim foi, vai ser o foco no próximo jogo. Tivemos um paragem longa, que acho que nos deixou a pensar muito aqui no jogo, então a malta está ligada e quer mostrar no próximo jogo que nós queremos ganhar sempre todos os jogos.”
Que perigos é que espera encontrar no Nacional?
“Vai ser um jogo difícil como os outros, porque também são três pontos importante para as duas equipas. Mas vamos confiantes para o jogo contra o Nacional.”
Que efeito terá a ausência de Seba Pérez, o capitão, a voz de comando da equipa?
“O Seba Pérez é o Boavista. Não há palavra para dizer, mas é um dos mais importantes. É uma referência para todos nós no campo e fora de campo. Mas no passado mostrámos que também sem o Seba ganhámos um jogo. No Casa Pia não jogou [entrou aos 83'] e ganhámos um jogo. Por isso, a malta está preparada.”
Nesta paragem competitiva, encontrou algum aspeto tático ou técnico que também precisa de corrigir para elevar o jogo do Boavista?
“Acho que as paragens não são bonitas. Eu não gosto muito de parar, eu gosto da rotina semanal, normal. Mas procurámos melhorar coisas, táticas, físicas também. Mas também fizemos um jogo-treino para dar mais minutos ao mais jovens também, quem não jogou muito até agora foi importante também, para manter o nível alto de todos os jogadores.”
Dos nove pontos que o Boavista tem no campeonato, oito foi foram conquistados fora. Encontra alguma justificação?
“É verdade, mas se vamos ver os dados também de cada jogo que fizemos em casa, nós tentámos ganhar jogos, no último jogo fizemos 24 remates para a baliza, tivemos muitas ocasiões para fazer golo. Então, preparamos os jogos da mesma forma. Não há uma diferença na preparação do jogo.”
O Boavista tem duas vitórias em 11 jogos. Por tudo o que tem acontecido, está a ser o desafio mais complicado da sua carreira?
“Posso dizer que a minha carreira começou agora. Por isso, posso responder que sim. Fui treinador principal na época passada, mas só na II liga. Este é o primeiro ano que estou na I Liga, por isso sim posso responder que sim. Estou preparado porque sabia o que ia encontrar. O nosso alvo é ficar na frente de três lugares em baixo, ou seja, em cima da linha de água. Agora estamos em cima da linha de água e temos de manter esta posição até ao final.”
O Dabó estreou-se pela seleção da Guiné-Bissau nesta pausa internacional. É um reflexo da qualidade de um plantel jovem?
“Se o Dabó chegou à seleção é porque mereceu. Sem dúvida. O trabalho foi feito dia a dia para, sobretudo, os mais jovens evoluírem. Como treinador, estou muito feliz com esta convocação do Dabó para a seleção.”