Emitiram um comunicado com o apoio do sindicato.
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André Carvalhas, Rodrigo Martins, Celso Raposo, Lima Pereira e Sami, relegados para a equipa sub-23, apoiados pelo sindicato, num longo comunicado "condenam a forma como a sua situação atual foi tornada pública, sem que tenha havido da parte dos dirigentes ou demais representantes da Cova da Piedade SAD qualquer preocupação em esclarecer publicamente o sucedido".
Eis o comunicado na íntegra:
"1. Os jogadores condenam a forma como a sua situação atual foi tornada pública, sem que tenha havido da parte dos dirigentes ou demais representantes da Cova da Piedade SAD qualquer preocupação em esclarecer publicamente o sucedido. Pelo contrário, os jogadores foram confrontados com informações nos meios de comunicação sobre os motivos da sua relegação à equipa sub-23, designadamente falta de rendimento, manifestamente falsas.
2. Os jogadores foram surpreendidos com a informação, prestada pela administração da Cova da Piedade SAD, de que não seriam mais opção e estariam dispensados, tendo aliás sido promovida uma reunião onde lhes foram apresentadas propostas para que aceitassem revogar o seu contrato de trabalho por mútuo acordo.
3. A decisão de relegar os jogadores em causa para a equipa de Sub-23 nada teve que ver com o seu zelo, profissionalismo ou empenho nos trabalhos da equipa principal, pelo que refutam todas as notícias que vieram associar estes acontecimentos ao seu rendimento desportivo.
4. Mais esclarecem os jogadores que integram a equipa de Sub-23 porque lhes foi imposto pela administração do Cova da Piedade SAD, sem qualquer motivo de natureza disciplinar que o justifique, apenas como forma de pressão e condicionamento, para que aceitem revogar os seus contratos de trabalho nos termos pretendidos pelo clube.
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5. O Sindicato dos Jogadores lamenta que a má gestão desportiva, neste e noutros casos, seja feita à custa dos jogadores, constatando-se cada vez mais casos em que, por influência de vários fatores, entre os quais os resultados desportivos obtidos, se atropelam os compromissos assumidos com os profissionais de futebol no início da época e se põe em causa, inclusivamente, a sua reputação.
6. O Sindicato reitera, ainda, que continuará a apoiar os referidos atletas na defesa dos seus direitos, esclarecendo que a relegação para a equipa de Sub-23, no caso, consiste numa forma de pressão para que aceitem uma determinada imposição da sua entidade empregadora e configura um tratamento discriminatório, manifestamente ilegal"