Apesar de não ter uma ação decisiva há sete jogos, Sérgio Conceição não abdica do mexicano na deslocação a Portimão.
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Corona e mais dez este sábado em Portimão. Sérgio Conceição confirmou em conferência de Imprensa que vai manter o mexicano na equipa, apesar de admitir que este não está a atravessar um momento de grande fulgor.
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"É normal haver um pequeno abaixamento de forma momentâneo, mas num jogo ou outro tudo muda. Preocupava-me era se o Corona não corresse. É verdade que, se calhar, falta-lhe um bocadinho aquela imprevisibilidade, aquele drible que saca da cartola normalmente, ou o momento espetacular que provoca no jogo. Não tem havido, mas espero que amanhã [hoje] aconteça. E isto é já uma dica de que ele vai jogar, porque, normalmente, nunca digo quem vai jogar. Agora arrependi-me do que disse. Mas, pronto, será o Corona e mais dez", atirou.
É verdade que o mexicano não tem uma ação decisiva (golo ou assistência) há sete jogos - desde o passe para o golo de Taremi com o Braga, no campeonato - mas os dados estatísticos não corroboram totalmente a ideia do treinador no que diz respeito aos dribles. A média de Tecatito desde que chegou ao FC Porto é de 8,2 por jogo, sendo que na atual temporada até é de seis.
Pelo terceiro jogo consecutivo, o onze do FC Porto será o mesmo, mas agora entrará em campo com muito mais tempo de descanso. Tecatito até tem cruzado e feito mais dribles do que era habitual
Contudo, nos últimos dez jogos, só em dois (Juventus, no Dragão, e Gil Vicente) é que o jogador mais utilizado da equipa (e o que tem mais assistências) fez menos do que seis fintas. Ou seja, tem estado acima do que lhe é habitual. Assim como nos cruzamentos também tem apresenta números superiores nos últimos jogos.
Com ou sem ações vistosas ou decisivas, Corona fará o 40.º jogo da época, o que quer dizer que só falhou um, por ter sido expulso.
Quanto à restante equipa, Sérgio Conceição vai apresentar, pelo terceiro jogo consecutivo, o mesmo onze, aquele que eliminou a Juventus e ganhou ao Paços de Ferreira. A diferença é que o FC Porto vai entrar em campo com 140 horas de intervalo, bem diferente, por exemplo, das 72 que teve entre o Gil Vicente e o jogo da Champions.