Contratos de longa duração e cláusulas elevadas: armada do FC Porto bem protegida
Maioria dos jogadores do plantel portista tem contrato de longa duração e cláusulas de rescisão bastante elevadas
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Entre 12 contratações desde que assumiu a presidência do FC Porto, há pouco mais de um ano, cinco renovações de contrato, e acordos feitos com a anterior administração, André Villas-Boas conseguiu blindar praticamente todo o plantel com contratos de longa duração e cláusulas de rescisão elevadas. Dessa forma, a SAD portista fica protegida dos ataques dos tubarões endinheirados. Neste mercado de transferências não é de prever que chegue alguma proposta por elementos considerados fundamentais, mas nas próximas janelas isso poderá acontecer – basta recordar o que sucedeu com Galeno e Nico González em janeiro – e desta forma há maior capacidade de resistência.
SAD azul e branca resguardada de eventuais ataques dos tubarões endinheirados. Até o central Bednarek, de 29 anos, ficou blindado por 60 M€. Grujic é o único que já entrou no último ano de ligação.
Basta dizer que Deniz Gul é, dos 12 reforços da era Villas-Boas, o que tem a cláusula de rescisão mais baixa: 50 milhões de euros, metade do valor atribuído a Samu e a Borja Sainz, dois dos maiores investimentos de sempre do clube azul e branco. Até o central Bednarek, de 29 anos, ficou protegido por 60 milhões de euros, ainda que, dada a sua idade, esse seja um valor irrelevante. Zé Pedro, que “subiu” da equipa B há duas temporadas, é o que tem “multa rescisória” mais baixa, cifrada em 20 milhões de euros.
De resto, entre os jogadores que neste momento trabalham às ordens de Francesco Farioli, apenas Marko Grujic entrou no último ano de contrato, prevendo-se que seja negociada a sua saída até ao final de agosto. Depois, há sete jogadores com ligação até junho de 2027, entre eles Pepê e Diogo Costa, elementos que poderão receber em breve um convite para renovar.