Fabrício, a partir da China, pede à equipa de Paulo Sérgio para não errar nos lances capitais, para assim ter mais armas para poder levar de vencida os dragões
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"Contra o FC Porto não há segredos: é trabalhar muito e cumprir à risca a estratégia do míster", assegura Fabrício, agora na longínqua China, mas sempre atento à realidade da Liga Bwin e em especial ao Portimonense. O brasileiro, que rumou ao Guangxi Pingguo Haliao no mês passado, falou a O JOGO sobre os temas do momento, nomeadamente a deslocação dos dragões ao reduto dos algarvios.
O avançado lembra que os dragões não facilitam no capítulo da finalização e estão moralizados, mas acredita que uma boa estratégia dos algarvios vai equilibrar os pratos da balança.
"A equipa não pode errar, sobretudo nos lances capitais, porque, ao mínimo deslize, o adversário aproveita. Contra um grande, a máxima concentração e os mínimos detalhes são fundamentais. O FC Porto tem jogadores de grande qualidade, que não facilitam no capítulo da finalização", garante Fabrício, aludindo à classe de Taremi e companhia e às moralizantes vitórias nos últimos jogos, ante o Braga e o Bayer Leverkusen.
Ao Portimonense, considera o avançado, compete "seguir o caminho que tem dado certo neste excelente arranque e lutar pela vitória". Apesar da juventude de alguns elementos, a equipa "conhece bem o campeonato e os terrenos que pisa", pelo que importa "manter a humildade e espírito de sacrifício", prossegue o ex-jogador dos algarvios, com a promessa de torcer "pelo sucesso dos amigos".
O agora jogador do Guangxi fez 250 jogos e marcou 60 golos pelos algarvios ao longo de nove temporadas, tendo sido ainda campeão da II Liga
Fabrício abordou igualmente a saída do Portimonense, clube com o qual tinha contrato até 2024. "Não tenho o perfil de jogador que o míster queria e precisava para o seu modelo de jogo. Ao invés, o técnico da China disse que as minhas características encaixam no que pretende. E pronto, decidi sair, ajudando o Portimonense, até porque não estava satisfeito". O brasileiro tinha mercado na Ásia - já jogou na China e no Japão - e aceitou o desafio do Guangxi, com a convicção de que vai voltar a "ser feliz dentro do campo e a marcar golos". Para o Portimonense, não há despedidas. "A minha gratidão é eterna e nunca se sabe o dia de amanhã. Foram 250 jogos, 60 golos e um carinho gigante que jamais se pode esquecer."
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Yago e Róchez são homens-golo
Yago Cariello e Bryan Róchez são os sucessores de Fabrício na frente de ataque do Portimonense. "Têm ambos qualidades interessantes e foi um privilégio treinar com eles, embora por pouco tempo", destaca o experiente brasileiro, de 32 anos.
"São homens-golo, que vão contribuir para muitas vitórias do grupo. Encaixam bem nas ideias do míster e têm a vantagem de saber jogar de costas para a baliza", opina Fabrício, convicto de que Yago e Róchez têm argumentos para apoquentar a defesa do FC Porto na partida de sábado.
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