Joseph Amoah, médio ganês do Vitória, falou em videoconferência sobre a pandemia, os melhores jogos da época e a lesão que o afastou por vários meses.
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Afastado desde agosto: "Parti para esta época com muita ambições, mas depois tive a infelicidade de me lesionar. A recuperação correu sem percalços e, por isso, agora sinto-me muito bem e a treinar com a equipa. Faço tudo, pelo que estou preparado e em condições para voltar a jogar. Mentalmente estou muito forte e só penso em retomar o meu lugar na equipa. Julgo que tudo correrá pelo melhor quando a equipa retomar os treinos".
O recolhimento em casa: "Não está a ser fácil. Todos os dias treino em casa, vejo televisão, falo com a minha família através de videochamadas... e cozinho".
Preocupado com a família? "A pandemia espalhou-se por todo o mundo, mas estamos tranquilos. Não saímos de casa".
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O que custou mais: a recuperação ou o afastamento social? "Só pensava em voltar enquanto decorria a recuperação. Agora que estou bem não posso jogar. Terei de aguardar que tudo isto passe. Tenho muitas saudades da competição. Quero muito jogar e tenho sido muito ajudado pelo clube. Acredito que isso acontecerá em breve".
Regresso à porta fechada: "Não havendo adeptos no estádios, não será a mesma coisa. Mas em primeiro lugar está a saúde de todos. Teremos de nos adaptar a essa situação".
Meio-campo do V. Guimarães: "É sempre difícil entrar naquele setor. É por isso que trabalho muito, sempre fui assim. Não será fácil, mas vou tentar reconquistar o meu espaço".
Jogos que reteve desta época: "O nosso jogo contra o Arsenal, em Inglaterra, foi muito bom... entre muitos outros. Para o campeonato, estivemos bem em todos os jogos em casa, mas também contra o FC Porto [no Dragão]. Esse foi o melhor. Apesar de a equipa ter ficado reduzida a nove jogadores, criou muitas oportunidades".
Posição preferida no meio-campo: "Sinto-me melhor na posição 8. Gosto de construir jogo".