O jogo esteve tanto tempo parado que o árbitro Fábio Veríssimo deu 15 minutos de descontos. Foi necessário reforço policial e os adeptos sadinos já se "viraram" contra os jornalistas, partindo vidros entre outros ataques e ameaças
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O V. Setúbal - Boavista esteve parado algum tempo, cerca de 15 minutos, chegando a estar em risco a sua continuidade por falta de condições de segurança,acabando por ser retomado por indicação do árbitro Fábio Veríssimo, mas após reforço policial. Tudo começou após a terceira expulsão para o lado sadino.
Primeiro foi Semedo, dos sadinos, a ser expulso aos 67'. Do livre resultou o golo do Boavista, por Yusupha (0-1), que complicou as contas da manutenção da equipa da casa. Depois foi expulso Zequinha e finalmente Cádiz, o terceiro jogador do V. Setúbal a ser expulso entre os 67 e 74 minutos de jogo. Houve então um adepto que entrou em campo, acabando retirado pelas forças policiais, existindo ainda uma tentativa coletiva de invasão de campo contida pela segurança.
Hildeberto, atacante do V. Setúbal, teve de se aproximar dos adeptos e pedir calma para que a partida fosse reatada, mas estes pediam que a equipa sadina deixasse o campo. Já Zequinha, que saiu visivelmente transtornado, em fúria, passou pelo banco do Boavista e foi bem evidente a troca de palavras com os adversários, nomeadamente com Fary e Álvaro Braga Júnior.
Com mais três jogadores, o Boavista entretanto aumentou para 2-0, aos 90', por Perdigão, e depois aos 3-0 por Sauer aos 90'+12'. O árbitro deu 15 minutos de tempo de compensação. Os adeptos sadinos acabaram ainda por partirem vidros, tentando invadir a zona dos jornalistas no Estádio do Bonfim, designadamente a cabine onde estava a equipa da Sport TV, formada por um jornalista e um comentador.