Treinador lamentou os erros cometidos frente ao Paços de Ferreira, no dia em que chegou aos 500 jogos como treinador do principal escalão.
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Manuel Cajuda lamentou a derrota do Olhanense frente ao Paços de Ferreira e que complica as contas da permanência. "Os erros por nós cometidos saem-nos muito caros. Fizemos uma excelente primeira parte, mas sofrer um golo a abrir e depois outro em cima do intervalo, ainda por cima da forma como foram consentidos, não é bom. A primeira parte foi muito boa e os dados objetivos do jogo confirmam-no, em posse de bola, remates e cantos. Na segunda parte, o que aconteceu foi que jogámos com mais coração do que cabeça, mas jogámos e dominámos. Nos nossos últimos jogos em casa, o treinador da equipa contrária chega aqui e diz que teve sorte e eu chego aqui e tenho sempre de dizer que tivemos azar", considerou.
"É evidente que não fica melhor (a luta pela permanência). Mas é evidente que esta luta, quer queiramos, quer não, vai ser até ao último jogo. Há seis equipas que, na minha opinião, estão no lote de equipas a lutar pela manutenção. Se tenho condições para continuar? Acho que sim. As pessoas podem não achar, mas eu acho. Não sou recordista nisso. Ainda na última época, uma equipa esteve 16 jogos sem ganhar e o treinador ainda lá se mantém. As pessoas são livres de não acharem o mesmo mas eu não posso fazer mais do que já fiz na última semana e meia", acrescentou, falando da marca dos 500 jogos para o campeonato.
"Sempre disse que não queria confundir as coisas, mas agora só falta que haja quem diga que são 500 jogos da Farinha Amparo...", atirou Cajuda.