Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em conferência de Imprensa de antevisão à receção ao Gil Vicente, jogo dos quartos de final da Taça da Liga.
Corpo do artigo
Quatro Dragão de Ouro: "A nossa caminhada faz-se diariamente e as coisas vão acontecendo de forma natural. Prémios individuais... Gosto, não desprezo, são uma conquista certamente coletiva e isso é que faz todo o sentido. Ganhei alguns títulos, nos ganhamos alguns títulos e isso é demonstrativo deste Dragão de Ouro. Ali estão as pernas dos jogadores, a cabeça será a equipa técnica, estar fit é a nutrição, a língua de fora será o departamento de comunicação... Está bem de saúde é por causa do departamento médico. Envolve toda a gente que trabalha diariamente"
Gil Vicente: "Um treinador que entrou há três jogos, devolveu alguma confiança à equipa, que é algo que se conquista, mas trabalhar em cima de resultados positivos é melhor e ó último do Gil foi muito positivo. Amanhã temos de estar alerta, muito ligados ao jogo, para conseguir aquilo que é o nosso objetivo, passar."
Regresso do campeonato na próxima semana. Este jogo vai olear a equipa? "Uma analogia com automóveis: se vamos prepara um carro para uma pista um bocadinho mais mediática do que a que temos amanhã, corremos o risco de ter um acidente e depois nem esta pista nem a outra. Mudei 3 ao intervalo contra o Vizela porque acho que mudámos uma ou outra situação no primeiro momento de pressão e na dinâmica sem bola, teve a ver com a forma onde ganhávamos a bola. Mudámos alguns jogadores porque achava que podíamos mudar uma ou outra característica do jogo. Os jogadores que entraram, nem tanto por eles, mas mais por mim, naquilo que não foi a nossa eficácia na dinâmica do jogo. Eu preparo o jogo a pensar no Gil, não a pensar no campeonato. Os que acho que estão melhor a nível físico e anímico são os que entram de início. Outros estarão nas mesmas condições, mas só podem jogar 11. Amanhã podemos falar nisso depois do jogo."
15519860
Trabalho de bolas paradas: "Mesmo na altura do Alex Telles houve muitos golos de combinações. É uma unidade de treino normal, quando um jogo está difícil, uma bola parada pode ser decisiva. Temos, ao longo dos anos, promovido esse tipo de situações. Não temos exímios batedores, como o Telles e outros. Lembro-me do Marega no Dragão ao Moreirense... E não era bom batedor. Importante é que entrou lá dentro. Também o livre direto se trabalha, os jogadores têm de saber que espaço têm de ocupar, mas isso faz parte o trabalho. Mas não é só o FC Porto. É toda a gente. Um dos golos que mais gostei como treinador foi o golo na Alemanha, com o Diogo Costa a meter no Galeno e ele e a ir para a baliza. Foi mais simples."
15519307