Conceição insiste em reforçar a defesa: um lateral prioritário e central na agenda
Os nove jogos foram de preparação e as mudanças foram constantes nas equipas, mas os 10 golos sofridos deixam Conceição pouco satisfeito e a ansiar por reforços.
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A preparação para a nova temporada terminou com um FC Porto invicto - oito vitórias e um empate com a Roma - e boas indicações para os jogos oficiais.
Contudo, Sérgio Conceição não está totalmente satisfeito, sobretudo com o desempenho defensivo (quatro golos sofridos nos dois últimos testes) e continua à espera que a SAD lhe ofereça mais reforços para além dos que já chegaram ao Dragão: Pepê, Bruno Costa, Fábio Cardoso e o regressado Vitinha.
Aliás, o treinador deu a entender isso mesmo no final do jogo com o Lyon. "Contente com este grupo? Estou contente por estar a trabalhar no FC Porto", atirou, abrindo claramente as portas à chegada de mais jogadores.
Viña fugiu para a Roma, mas um lateral esquerdo continua no topo das prioridades. Por enquanto, Manafá tem sido a alternativa a Zaidu e até deve arrancar a titular nessa posição, mas, para atacar a exigente e longa época, é preciso mais. Depois, Conceição também quer um central, mesmo tendo cinco jogadores para aí, neste momento. Kim Min-jae é o eleito e a SAD acredita que poderá chegar em breve a acordo com o Beijing Guoan. Em todo o caso, é certo que o arranque da época, com o Belenenses, será feito com os jogadores que foram apresentados no sábado à tarde.
Ainda assim, nem todos estão ao mesmo "nível". Fábio Cardoso, pelas indicações dadas nas últimas semanas, não parece entrar nas contas imediatas do treinador: somou apenas quatro minutos com o Lyon e nem saiu do banco com a Roma e o Lille. As expectativas com o ex-Santa Clara são altas, mas dificilmente terá um lugar na equipa a curto prazo. Neste momento é o quinto da hierarquia.
Depois há a questão de Marcano, que ainda denota algumas limitações na sequência da longa paragem. Por essas razões, Conceição não só quer outro central, com características físicas distintas dos que tem atualmente (Kim Min-jae), como fechou, pelo menos por enquanto, as portas à saída de Mbemba ou Diogo Leite. A adiar estas definições estão as vendas. É preciso liquidez para avançar num mercado que, já se percebeu, será de paciência para os portistas.