Declarações na antevisão ao jogo com a Lázio, da primeira mão do play-off da Liga Europa, agendado para as 20h00 de quinta-feira.
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Reflexo do baixo tempo útil em Portugal nos jogos europeus: "É de lamentar. Fui convidado alguns anos seguidos a ir à reunião na UEFA com os treinadores que normalmente estão na Champions e esse é um tema debatido, porque somos confrontados com isso. Houve, da parte de José Couceiro, penso que no ano passado, a particularidade de querer chamar todos os treinadores para debater essa situação. Há gente que propõe algumas mudanças e estou de acordo, mas fica-se só pelas reuniões, porque o passo à frente não se dá. Todos somos um bocado culpados no futebol português, mas é preciso olhar para isso. Não é normal termos pouco mais de 40 minutos em 90 e tal que jogamos. Temos que refletir, já dei a minha opinião e estou aqui para dizer o que penso para melhorar o futebol português num capítulo muito importante."
Liga Europa: "A frustração de não estar na Liga dos Campeões continua. Somos um clube habituado a estar na melhor prova do mundo, que é a Champions. Agora, estamos numa nova competição, que é diferente, e onde temos de dignificar a grandeza do FC Porto. Houve um jogo importante, que passou, contra o rival, e que no balneário tivemos de isolar, para que a mudança de chip se verifique. Não há tempo para andar a falar do futebol, mas sim de futebol. Tínhamos que analisar a equipa da Lázio, preparar a nossa equipa em termos estratéficos. Não há tempo para andar a pensar noutras coisas, para ouvir o que foi e não foi dito. Não temos tempo para isso, temos que perceber a capacidade física dos jogadores, tecnico-tática, mental, que também é importante... Fazemos o nosso trabalho, que também passa por esquecer o jogo anterior. Isto, claro, não deixando de dissecar esse mesmo jogo, olhando para o que correu menos bem e preparar o próximo."