Declarações de Sérgio Conceição, treinador portista, em antevisão ao clássico com o Sporting, no sábado, partida relativa à terceira jornada da Liga Bwin.
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Reunião com a arbitragem não impediu amarelo diante do Vizela: "Tenho conversas com o grupo de trabalho e com a minha família, que é grande e também parece um grupo de trabalho [risos]... Tivemos uma reunião com os árbitros, que foi proveitosa. Foi dito que árbitros estrangeiros não e agora acho que está nomeado um árbitro estrangeiro [Pierre Gaillouste no Casa Pia-Boavista]. Eu disse que é importante ter este tipo de reuniões, mas depois é preciso dar o passo em frente. Nem pensei que o amarelo fosse para mim, sou sincero. Ele [o árbitro] tem razão, porque estou quase na linha lateral, mas podia chegar lá e dizer-me 'olhe, amigo, vá para a sua área técnica', que eu ia sem problema nenhum. Mas eles vêm rapidamente com o cartão e disseram que era para mim. Sinceramente foi isto, foi por estar a falar como Pepe, avancei alguns metros, em alguns campos a área técnica é mais pequena e eu estava ali próximo da linha lateral. Há uma tentativa de acalmar os bancos, mas em que sentido? Eu acho que até é pior. Se o quarto árbitro tiver essa comunicação com o banco, eu vou para a 'casota'. Agora, se quiserem que esteja amarrado, eu digo 'ó presidente, isso é que não'. Se não, dá-me um ataque. O público vibra, os jogadores dentro do campo jogam numa intensidade máxima e nós no banco ficamos ali... Não sou assim. Acho que todos os ex-jogadores vivem o futebol de uma forma um bocadinho mais forte, de não conseguir estar parado. Sim, tem de haver regras. Mas se não há faltas de respeito ou insultos e está apenas a viver o jogo, é um exagero".
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