Internacional argentino tem sido mais solicitado esta época do que Casillas nas três anteriores, uma vez que a equipa azul e branca está a ser mais generosa para os adversários.
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Marchesín voltou a terminar um jogo com o rótulo de figura do FC Porto, à custa de um conjunto de defesas com o Feyenoord que mantiveram os dragões na discussão do resultado até bem perto do fim e que até motivaram comparações com Casillas na Imprensa internacional.
O JOGO aproveitou a deixa e, à luz das estatísticas recolhidas pelo portal "Wyscout", concluiu que o argentino (2,59 defesas por jogo) tem sido mais testado esta época do que o espanhol (2,04) nas três anteriores e obrigado a efetuar defesas que requerem reflexos [ver infografia]. A carga de trabalho explica-se com uma certa permeabilidade da defesa dos azuis brancos, que tem deixado Marche mais desprotegido aos remates dos adversários (3,42) do que acontecia no passado com Iker (2,59). Este, porém, era chamado mais vezes a deixar os postes do que o sucessor.
O que mais impressionou os jornais mexicanos, argentinos e espanhóis foi a dupla defesa efetuada por Marchesín aos 54 minutos, na sequência de um remate de Larsson e uma recarga de Toornstra, quando o resultado indicava 1-0. Este, porém, não foi o primeiro encontro em que o ex-América exibiu os seus reflexos e capacidade para reagir rapidamente ao fogo inimigo. Pelo contrário. Contra o Gil Vicente, no pontapé de saída do campeonato, Marche também havia dado espetáculo ao negar que Sandro (primeiro) e Rodrigo (depois) marcassem no mesmo lance (28"), repetindo a proeza na receção ao V. Setúbal (Liga), com uma pequena ajuda da trave (77"), desta vez a disparos de Hachadi, primeiro, e Éder Bessa depois.
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