Após três adiamentos começa o julgamento pela morte de Marco Ficini. E perante risco de nulidade
Adepto italiano do Sporting morto junto ao Estádio da Luz
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O julgamento do Marco Ficini, o adepto italiano do sporting morto por atropelamento junto ao Estádio da Luz, começou esta terça-feira, em Lisboa. O arranque da sessão estava previstpo para as 9h30, mas começou com uma hora de atraso.
Dos 22 arguidos, três não estiveram presentes, sendo que dois deles, Valter Semedo e Ricardo Frederico Neves, não compareceram por serem arguidos também no caso da invasão à Academia de Alcochete, julgamento que também decorre esta terça-feira.
Por esta razão, os advogados destes arguidos pediram a nulidade do julgamento, pela ausência dos seus clientes, mas o presidente do coletivo de juízes, Francisco Henriques, indeferiu o pedido, impedindo que fosse adiado pela quarta vez o julgamento.
Dos 19 arguidos presentes, só quatro quiseram prestar declarações: três afetos ao Sporting e um ao Benfica.
Os adeptos do Sporting que prestaram declarações (Ivo Lalim, Tiago Santos e Isaac Chaparro) não conheciam Marco Ficini e relataram que foram ao Estádio da luz para retaliar um alegado ataque à claque do Benfica anteriormente naquele dia.
Chegados ao local, notaram que havia tochas verdes acesas, mas não notaram nenhuma rixa. Houve um carro em alta velocidade que bateu na viatura onde vinham e fugiram em pânico.
Antes, falaram de um adepto que convidaram para entrar no carro, mas não souberam identificar se era o Ficini.
Só quando chegaram a Alvalade é que o grupo de adeptos do Sporting que tinha ido à luz deu pela falta de um elemento. No local, os três adeptos do Sporting não notaram nenhum atropelamento.
O arguido do Benfica que prestou declarações, Diogo Ferreira, veio esclarecer que esteve na Luz naquele dia, mas, à hora dos factos, já não estava lá.
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