Werton está cada vez mais longe da cidade-berço face aos valores exigidos pelo Leixões. Extremo do Leiria é alternativa
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O Vitória de Guimarães está muito atento ao mercado de inverno devido ao elevado número de saídas do plantel, tendo Werton, do Leixões, e Allison, da União de Leiria, na mira para reforçar o ataque. No entanto, sabe O JOGO, o negócio do primeiro complicou-se. Depois de verem André Luiz “fugir” para o Rio Ave, os conquistadores apontaram a mais dois alvos, mas as negociações com o Leixões para a transferência do extremo Werton sofreram um revés perante o valor pedido pelo clube de Matosinhos.
Conquistadores pretendem reforçar o ataque, mas um dos dois nomes desejados ficou mais complicado, dado o valor elevado. Contratar um central também é desejo da SAD vitoriana.
O ex-Flamengo , de 21 anos, chegou ao clube da II Liga esta temporada e tem sido um dos destaques, com cinco golos em 21 jogos, além de duas assistências. Assim, o Leixões, que adquiriu 70 por cento do passe ao clube carioca por um milhão de euros, não está disposto a abrir mão do extremo por menos de três milhões, valor que o Vitória considera demasiado alto. Assim, Alisson, da União de Leiria, tornou-se na prioridade dos vitorianos para fortalecer o plantel.
O Vitória já fez 33,7 milhões de euros em vendas no inverno, pelo que os clubes a quem pretende contratar jogadores "esticam a corda"
Embora esteja cedido pelos brasileiros do Vitória (Bahia), os leirienses têm os direitos do extremo de 22 anos, que esta época participou em 15 jogos, e marcou cinco golos na II Liga. Outro negócio que não se afigura fácil. Esta é a primeira experiência de Alisson fora do Brasil, depois de ter vestido as camisolas de Vitória, Figueirense - clube que representou na época passada, com seis golos em 23 jogos - e Náutico.
O Leixões não quer negociar o brasileiro Werton abaixo dos três milhões de euros
A lista de alvos da SAD minhota nesta janela de mercado não se limita a atacantes. Entre os desejos está também a contratação de um central. Já sem Tomás Ribeiro, transferido para o Farense, e Jorge Fernandes, a recuperar de uma lesão na clavícula, Luís Freire tem apenas Mikel Villanueva, Borevkovic e Óscar Rivas à disposição, pelo que é urgente ampliar o leque de opções no eixo da defesa, até porque o novo técnico é adepto de um sistema com três centrais.